terça-feira, 31 de agosto de 2010

A família.



Hoje em dia há uma busca constante no resgate a família. Chamam-na de família moderna. Idealiza-se uma família harmoniosa, focada na integração e satisfação de seus componentes. Vemos isso estereotipado nos comerciais de TV, nos folders dos lançamentos de novos apartamentos, nos cartazes que anunciam carros, roupas e utensílios. Porém esta foto da família perfeita há muito não se retrata mais.

As famílias rotuladas como as tradicionais, são compostas por pai, mãe e filho, porém nada se tem de tradicional. A mãe trabalha fora o dia todo, o pai trabalha e estuda a noite, os filhos ficam na escola o dia todo, ou possuem uma agenda super lotada para suprir a ausência dos pais. O que tem isso de tradicional?

Já as famílias que são rotuladas como “família moderna”, são compostas por uma variedade dinâmica. São mães com filhos, pais com filhos, mães com namorados e filhos, avós que cuidam dos filhos e da mãe que é solteira e assim por diante.

Não estou aqui para criticar nenhuma formação familiar, estou sim, para valorizar o que se tem como família. Se no seu caso é apenas você e seu filho, que a valorização familiar esteja intrínseca em tudo o que vocês fazem. Que os bons hábitos tradicionais de uma família estejam presentes em sua formação, como alimentar-se a mesa, dormir em cama separadas, respeito mútuo, e assim por diante.

A família (pessoas que moram na mesma casa) deve buscar a harmonização. Hoje vejo muitos pais que preferem ficar fora de casa após o expediente, pois sabem que ao chagar em casa haverá briga e desentendimento.

Não existe uma receita pronta para solucionar este dilema familiar, existe sim, uma enorme vontade de acertar. Um desafio em construir uma família melhor, não financeiramente falando, repleta de bens materiais. E sim esbanjando um relacionamento feliz e assertivo.

Você pode fazer a diferença... basta tentar. Boa sorte!

domingo, 29 de agosto de 2010

Eu fui!!!!


Eu fui e foi muito bom !!!
 A espectativa era grande e grande  também foram as descobertas literárias, as pesquisas , as compras que pude fazer na Bienal. Sem contar com o tempo que fiquei no Stand da Editora Autores Associados.
Fui entrevistada pela TV Sec 21 que fez uma reportagem abordando a Bienal por 3 ângulos: O do leitor, o do editor e do escritor que era o meu caso.
Encontrei pessoas conhecidas, fiz contantos e conheci pessoas interessantes.
Valeu muito !!!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Quando eu era menina, tinha muita vontade de ir a um evento como a Bienal. Eu sempre gostei muito de ler. Lembro-me até hoje do primeiro livro que ganhei, era uma edição da história Branca de Neve e os 7 anões. Eu fiquei tão feliz com o presente, mesmo sem saber ler, consegui decorar a primeira página inteira apenas ouvindo minha mãe e minha irmã contando a história. Esse livro me mostrou um caminho novo, a literatura como fonte de imaginação, conhecimento e muitas aventuras. Com o passar do tempo, a leitura se tornou algo imprescindível na minha vida. Tudo posso quando tenho um livro em minhas mãos. Já faz algum tempo, que tenho focado minhas leituras a livros dentro da minha área, que falam sobre educação, crianças, comportamentos, etc. Às vezes as pessoas estranham quando digo que leio vários livros na mesma época, mas o que realmente acontece que tenho um livro no quarto, outro no banheiro, outro na bolsa, um no carro e dependendo da situação, aproveito para ler o que está à mão.

Adoro passar horas na livraria pesquisando, e confesso aqui que na época de “vacas magras" cheguei a ler um livro inteirinho na livraria, pois não tinha condições de comprá-lo, para isso frequentei a mesma por quase 1 mês, indo 1 x por semana. Aquela sensação de ler e deixar o livro na prateleira para voltar depois de uma semana, parecia uma aventura proibida e incrível.

Mas o tempo passou e me tornei escritora. Ler, me fez ter vontade de escrever. E escrevendo me descobri.

Hoje sou autora de um livro, mas com o segundo a caminho... e me sinto feliz , muito feliz por essa conquista. Não posso ainda dizer que estou realizada, isso acho que nem chegará a acontecer, pois escrever é uma busca constante, sem fim...

Agora, ser escritora, ter um livro lançado e o mesmo ser exposto na Bienal Internacional do Livro, é um privilégio muito grande. E sou muito grata a todos que me ajudaram nessa empreitada.

Quero dividir isso com vocês! Quero convidá-los a ler.....sempre....muito!!!!