domingo, 25 de julho de 2010

Formando opiniões!


Ultimamente, tenho sido convidada a dar muitas palestras, sobre diversos assuntos voltados a educação dos filhos. As últimas foram sobre " O poder do bom exemplo" e a " sexualidade na primeira infância". Um fato que me encanta, a cada palestra dada, é  perceber que os exemplos que dou são reais a pertinentes a vida familiar das pessoas que me assistem. Ao falar percebo no rosto da platéia a afirmação espontânea com a cabeça, o sorriso maroto ( tipo: eu também faço isso!) , a atenção redobrada em certas falas que profiro e ao final , após o apaluso a satisfação de ter valido a pena, estar lá, me ouvir e tentar um contato mais intimo comigo.
Adoro, ao final de cada palestra, a iniciativa de alguns, em vir contar seus exemplos e em sua maioria confirmando o que foi dito na palestra, outras vezes questionando  e pedindo ajuda. Isso me faz muito bem e como sempre digo, saio de uma palestra muito diferente do que entrei e sempre melhor....mais segura e acertiva de que consegui deixar marcas postivas nas pessoas que lá estavam.
 Tenho muitas histórias para contar ao longo desta deliciosa trajetória. Estar em contato direto com as pessoas me traz uma bagagem que nenhum curso poderia me oferecer. Sentir a emoção de ver um pai ou uma mãe dedicando seu tempo a melhorar   a relação com seu filho e ver a família mais estruturada e harmoniosa me faz feliz, me certifica e me motiva a continuar nessa caminhada.

sábado, 3 de julho de 2010

A relação de afeto como meio para o sucesso escolar.

Começo este texto citando uma frase de Rubens Alves que descreve a diferença do afeto na carreira do professor / educador: “Professores, há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.”
Quando éramos alunos nos identificávamos com alguns professores, de alguns gostávamos mais, de outros nem tanto e conseqüentemente nosso rendimento escolar também seguia a mesma linha. Conseguíamos boas notas nas matérias com as quais tínhamos um relacionamento afetivo com o professor.
Hoje em dia, apesar dos avanços tecnológicos, da figura passiva do professor dentro da sala de aula em comparação a vida globalizada que o aluno tem acesso, a afetividade deve ocupar um espaço importante. Estratégias diferenciadas dentro de sala de aula ajudam muito a prender a atenção do aluno, diversificando a aula e mantendo a turma “ligada” na proposta pedagógica. Porém se não houver a afetividade em cada atividade, o objetivo não é atendido.
Quando me refiro à afetividade, não quero dizer que o educador bonzinho, permissivo, legal e amigo é o melhor, longe disto. A relação de afetividade que o educador deve manter com seus alunos permeia o respeito mutuo, o diálogo, a troca de experiências, a capacidade de perceber a individualidade de cada aluno e a competência pedagógica. Esses fatores transformam o profissional da educação em um educador que além de conseguir seus objetivos pedagógicos, forma amigos ao longo do ano letivo e fortalece esse relacionamento e a experiência que isso lhe proporciona. Estudos têm demonstrado a importância do afeto como mecanismo para aquisição do saber. Comprovadamente, ele ajuda a nossa cognição, sendo em grande parte responsável pelo sucesso do aluno na escola.

Mas você pode me perguntar: Como conseguir isso em uma classe totalmente heterogênea, com alunos em idades e momentos sociais diferentes, sem interesse nenhum em estar na sala de aula? Eu arriscaria dizer... Dê o primeiro passo. Comece algo novo dentro desta turma. Ninguém rejeita atenção. Alunos têm por si só uma carência intrínseca em aprender, em ser diferente, em ter sucesso, seja ele por quais meios e nós educadores temos essa capacidade de supri-los, alguns o fazem por meio de autoritarismo, obrigatoriedade. Porque não tentar de outra forma, com afetividade, com “olho no olho”, com dedicação e amor. Não é tarefa simples, mas ser educador não é fácil. E se escolhemos este caminho, é porque sabemos que encontraremos flores e pedras. Temos a habilidade de transformar as pedras em flores, cabe a nós darmos o primeiro passo. Através de uma aproximação afável, utilizando a mesma linguagem que nossos alunos usam e despertando o interesse pelo que é proposto, a aula será prazerosa para ambos.
Temos que ter sim, uma preocupação com a homogeneização da turma, mas lembrando sempre do respeito que devemos a cada aluno como ser único.
Uma relação social saudável se faz de momentos únicos. Educador faça valer este título. Motive-se a começar um projeto de afetividade dentro da sala de aula. Você tem essa competência. O resultado certamente será positivo, alunos interessados, relacionamento tranqüilo, objetivos alcançados. Mas repito isso não se dá do dia para a noite, exige paciência, perseverança, reciprocidade e muita força de vontade.

Vale a pena tentar! Boa sorte.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Eu acredito na família!

Queridos amigos,


Na semana passada comemorei meu aniversário. Gosto muito de comemorá-lo, não com festas, jantares ou algo semelhante.Gosto de receber os parabéns! Gosto de ser abraçada e ouvir das pessoas os votos de felicidades, saúde, dinheiro no bolso, sucesso , etc...Isso me revigora, me faz bem, pois eu acredito em cada palavra que recebo e quero sempre que todas, sem excessão,se trornem reais. Comemorar a vida, é delicioso, seja ela como for, em que momento estiver, vale a pena vivê-la.
E quando eu penso em viver bem, remeto-me a viver em família.
A família é a base. Refiro-me a família o núcleo de pessoas que moram na mesma casa, vivem os mesmos problemas e situam-se para uma vida melhor.Sem esquecer é claro da outra fatia da família,primo, tios, avós, cunhados, etc.
Trabalho orientando pais e desejando muito que as famílias se estruturem há muitos anos, porém hoje em dia vejo que para algumas pessoas a família sempre fica em segundo plano. O casamento passou a ser algo descartável..." se não der certo, separamos". Isso me assusta um pouco, pois nessa ação se inicia uma família! Ou não!
O importante é o respeito , a confiança, a paciência, o afeto e a vontade de continuar sendo família que as mantem . E isso depende um pouco de cada um.
Vejo algumas pessoas não dando o real valor a família, quando digo " real" refiro-me a atenção do cotidiano, percebo que as pessoas da família, hoje em dia, só se unem na alegria ( casamentos, nascimentos, festas) ou na tristeza ( morte, doença, etc) . Porém ser família é estar atento todos os dias, é ser sensível as expressões, palavras, ações e sentimentos das pessoas que a compõe.
Queria muito ter minha família ( a outra fatia) mais perto de mim, mais presente, com problemas e soluções.
Bom, comecei falando em aniversário e termino falando em família, acho que tem muito a ver!!!
quero aproveitar e agradecer todos os amigos que neste dia tão especial para mim, renovaram os votos de tudoooooo de bom! Com certeza será!