quinta-feira, 31 de dezembro de 2009



Ano novo!

Feliz ano novo, feliz amanhecer novo que acontece todos os dias!
Um bom ano se faz de boas ações, pequenas porém importantes!
Desejo a mim....boas ações durante o ano que se inicia, desejo a você  tudo de bom também!
Até 2010....
beijos

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Desejo muito TUDO!


Queridos amigos,
estamos às vésperas do natal e o ano novo se finda em breve. Como foi rápido, como passou ligeiro. Com todas as pessoas que converso sobre o tempo, reagem da mesma forma, esse ano voou!!!!
Porém nesta correria do dia - a - dia, muitas coisas boas aconteceram.
Finalizo o ano com saldo positivo nas realizações: lancei meu primeiro livro! Estou feliz por isso e grata a todos!
Desejo a vocês meus amigos, tudo de muito bom! Como escrevi hoje mesmo a um amigo: " Desejo muito TUDO! "

Obrigada  mais uma vez pelo carinho, atenção e credibilidade pelo meu trabalho.

Feliz Natal!
Feliz Ano Novo!
Feliz TUDO.....SEMPRE!!!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Coisas de meninos... Coisas de meninas...


Na sociedade atual valorizamos homens que colaboram com os afazeres domésticos e nos vangloriamos quando realizamos algo tipicamente masculino. Mesmo dizendo que aceitamos essa igualdade, nos assustamos quando, nosso filho de 5 anos resolve brincar com as panelinhas da irmã mais nova ou se, nossa filha de 8 anos resolve participar da aula de futebol na escola. Como lidar com esses novos paradigmas naturalmente?
É comum ver pais reprimindo a vontade de seus filhos e filhas quando se trata de atitudes tipicamente femininas ou masculinas. Permitir que sua filha jogue futebol não a tornará masculinizada, basta que se use o bom senso.
Quando um menino quer brincar com uma boneca, ele está apenas descobrindo algo novo, o que é muito comum entre as crianças. Ele está explorando novas experiências e isso faz parte do desenvolvimento natural da criança.
É muito importante que os pais, dentro de um contexto da educação sexual, se policiem quando vão autorizar ou proibir atitudes ou brincadeiras baseadas em “coisas de meninos ou coisas de meninas”. Às vezes a proibição excessiva, leva a curiosidade, que conduz a provocação e o que era apenas uma simples atitude normal pode se transformar em um processo muito mais complicado. Um pai não deixa seu filho ter nada rosa, porém ele tem uma camisa lilás! Como explicar isso?
Do ponto de vista do desenvolvimento cognitivo, o cérebro masculino é diferente do feminino. Isso determina aptidões e interesses diversos entre meninos e meninas. Essas aptidões podem ser desenvolvidas de forma diferente. Um menino que gosta de ballet tem a sensibilidade muito desenvolvida e uma grande capacidade para uma apreciação estética, funções geralmente mais aplicadas às meninas. Isso não quer dizer que ele tenha um desvio no seu comportamento sexual.
As crianças devem claro, ser orientadas pelos pais. Mas é essencial que tenham livre arbítrio para fazer suas escolhas. Os adultos devem lembrar que meninos e meninas têm algumas diferenças, mas têm inúmeras semelhanças. Há muitos tabus em torno disso que precisam ser quebrados. Um deles, é que menino não deve chorar. Menino não só pode como deve, aliás, qualquer pessoa pode chorar. O choro é uma forma de expressão e deve ser respeitado.
Outro dia conversei com uma professora que descreveu a seguinte cena, em sua sala de aula: - Dois meninos estavam pintando um desenho e no pote de lápis havia muitas cores e entre elas o lápis cor de rosa. O primeiro menino pegou a cor citada para completar seu desenho, o outro imediatamente comentou: - Nossa você vai usar cor de menina para pintar seu desenho? E a surpresa foi à resposta dada: - Minha mãe falou que rosa é uma cor como qualquer outra, não tem essa coisa de rosa é de menina e azul é de menino. Ela disse que eu posso usar o rosa quanto eu quiser porque é uma cor bonita como o vermelho. O outro menino ficou olhando para o lápis e por fim pegou o rosa e também usou na pintura do seu desenho.
Padrões estereotipados impedem a criança de agir normalmente, pois ela fica na expectativa do que o outro vai dizer. Isso não é saudável para uma criança que está em pleno desenvolvimento, buscando experiências para formar sua personalidade.
Hoje em dia nossos filhos aprendem muito com o exemplo, a vivencia diária dentro do contexto familiar. Uma figura masculina é importante para o desenvolvimento de um menino o mesmo acontece com a menina. Um menino que mora apenas com mulheres, tem professoras, convive só com primas, não terá um comportamento aceitável dentro dos padrões culturais, pois ele não conhece outra forma de conduta. É importante dar a oportunidade para essa vivencia plena com exemplos masculinos e femininos.
O que devemos priorizar são atitudes éticas e morais para que nossos filhos possam exercer ações de cidadania e solidariedade com respeito aos outros e as suas diferenças.
Observem seus filhos, suas brincadeiras e atitudes, isso é importante no momento de definir padrões e escolhas. Dêem oportunidades para que seu filho se expresse e faça escolhas saudáveis.
Uma boa dica de leitura é o livro: Menino brinca de boneca? De Marcos Ribeiro.
Quer saber mais sobre esse assunto?
Escreva-me.

sábado, 7 de novembro de 2009

nas bancas....

Neste mês ,na revista Projetos Escolares da Editora  On Line, eu falo sobre a integração escola e família.
Esse assunto é muito abordado por ambas as partes. Pais que reclamam que a escola não oferece um espaço para uma participação mais ativa e escolas que promovem eventos e reuniões  a espera dos  pais, que comparecem em sua minoria. Quem sai perdendo é o aluno , que fica no meio desse turbilhão.
Escola e família precisam participar juntas deste contexto. Por esse motivo,  pais e educadores estão convidados a  saborear uma boa leitura sobre este tema na edição 43 desta revista.
Boa leitura.
Um abraço !

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

pedagogia para todos

Como é feito o trabalho de orientação aos pais na educação dos filhos? Pois bem... Alguns pais encontram-se em constante conflito no que se refere à educação do seu filho, tenha ele que idade for. Não sabem como agir em muitas situações e solicitam uma orientação para poder organizar o contexto familiar e viver em harmonia com o filho.
Outros procuram a orientação, pois a escola levantou o alerta e eles não sabem como agir.
Cada família que procura orientação para educação do filho, busca lidar com os conflitos de forma mais sábia e com isso tenta passar pelas fases do desenvolvimento da criança sem traumas.
Mas como de fato isso acontece? Bom... Eu já faço esse tipo de atendimento há mais de 2 anos. Os pais entram em contato comigo e pedem ajuda. Meu atendimento é domiciliar, isso facilita muito a vida do casal e ajuda muito na leitura do ambiente familiar. O atendimento acontece em encontros de 1 hora com a participação do casal ou somente de um integrante que no primeiro momento relata o motivo da procura pelo atendimento. Depois em outros encontros as orientações serão administradas pela família. Há atendimento também na escola que a criança freqüenta e com a ela própria.
Quanto tempo leva para terminar o processo de orientação? Depende do contexto da família e da gravidade do problema. Isso é particular e específico de cada família. Os resultados aparecem rapidamente e a manutenção das novas atitudes dependem da disponibilidade do casal.

Quer saber mais? Escreva-me e agende um horário!
Abraços!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Palavras ....mais que palavras!!!!!




Com certeza ao ler cada linha abaixo, sinto e sentirei sempre uma vontade enorme de continuar meu trabalho. Gosto muito do que faço e quero sempre ter a oportunidade de ajudar os pais na educação de seus  filhos.
Obrigada aos amigos, leitores e telespectadores!
"Olá Débora.
Quanto tempo, hein
Sinto saudade do tempo em que a Julia passava pela sua sala quase que todos os dias. Da mesma forma, sempre reconheço e agradeço suas orientações a estes "pais novatos"que, de maneira cordial e postada  de alguma forma, contribuiu com a educação de nossa filha e nos orientar da melhor forma de conduzir este delicado relacionamento entre "pais de primeira viagem" e filha única.
De qualquer forma, ler os seus artigos nos levam a lembrar e a refletir sobre nossas conversas e, sem embargo, a reconhecer seu valor e agradecer a atenção e disponibilidade que sempre teve conosco.
Obrigado e parabéns pelos artigos publicados.
Voce merece o sucesso que tem."  De amigos muito queridos!

"Adorei a mensagem que foi passada hoje sobre o tema "Criança e consumismo". Fiquei tão interessada q achei q mais a tarde poderia ver a entrevista no site da TV século 21, mas não encontrei. Portanto pesquisei no Google o seu primeiro nome, pois o sobrenome só lembrei o final "glia" e mesmo assim não encontrei a entrevista. Insisti no site de busca novamente as palavras CRIANÇA CONSUMISMO e DÉBORA e encontrei o seu nome completo.
Parabéns pelas msgs claras e simples q têm passado aos telespectadores.
Sempre q posso ver TV tento buscar o seu rosto na telinha, mas nem sempre tenho obtido sucesso. Gostaria de saber a agenda quando convidada para ser entrevistada em qualquer programa de TV, para poder estar sempre educando meu filho  de 6 anos corretamente." Mais uma vez, meus parabéns!Uma telespectadora de Minas Gerais !
"Débora,
O prazer de ler seus artigos e ver suas entrevistas é maravilhoso, sou eu que tenho que te agradecer tantos toques que me ajuda na educação do meu filho.
Tenha um lindo Natal e que em 2009 você continue realizando seus projetos, seja FELIZ." De uma leitora amiga!

"Debora eu que lhe agradeço por tudo que vc escreve e nos ajuda nessa tarefa árdua,porém,gratificante
de ser educador.vc nos possibilita alternativas e nos instiga sempre a melhorar.
qualquer dia lhe mando fotos das nossas crianças felizes que moram a beira do rio,mas, com pespectiva enorme de um futuro promissor.você é feliz e merece tudo de bom, MUITO OBRIGADO."Um leitor, diretor de polo educacinal da Caviana de Dentro-Chaves-Marajó-P

"Débora,
O mundo melhora a cada dia graças a pessoas “atrevidas” como você!! Continue escrevendo ... nem sempre consigo tempo para escrever-lhe mas leio tudo que escreve e curto bastante!beijos. " De uma leitora de Curitiba PR.

"Você esta muito chique, que Deus continue iluminando seu caminho, sua vida, sua familia. Fico feliz por você e lisongiada de ser sua amiga, pois me considero amiga sua, adoro vocês. Um grande beijo que Maria Santissima passe sempre na sua frente guiando tudo que está acontecendo em sua vida, guiando todos esses seus conhecimentos e toda essa sua capacidade de comunicação. Fique com Deus. Não irei perder essa entrevista. Um grande beijo." De uma amiga na fé!

"Débora: desejamo-lhes boa sorte nessa nova empreitada. Realmente, o país está carente de
bons profissionais nessa área e você, certamente, com, o conhecimentop que tem, dará um -
show. O Vladimir deve estar morrendo de ciumes, pois, agora é marido de âncora global.
Um abração para vocês . "  De um casal  distante porém  amigo!

"Ficamos muito felizes em receber seu e-mail – isso comprova mais uma vez que você é uma profissional diferenciada e de muito valor. " De um casal de atendimento!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Querida Professora...




Era uma vez uma escola muito bonita.
Suas paredes eram coloridas, seus parques eram grandes e com vários brinquedos. Havia também um jardim com muitas flores e uma horta bem verdinha. As salas eram claras, arejadas e com brinquedos coloridos, tintas e massinhas. Tudo era lindo, limpo e organizado.
Um dia a Fada Alegre, passeando pela cidade, viu essa bela escola e resolveu conhecê-la. Ao chegar lá percebeu a beleza do lugar, porém sentiu que faltava algo. Parou, olhou ao seu redor e percebeu que naquela escola não tinha vida. Faltava movimento, sons, risadas e alegria. Esses atributos juntos pensou ela, só quem reúne, são as crianças.
É isso! O que faltava nessa escola eram crianças.
Neste momento ela convidou muitas crianças para virem à escola. As crianças começaram a chegar e aos poucos foram se encantando com o que encontravam.
O parque já não era o mesmo, os brinquedos se movimentavam, o som das risadas contaminava o ambiente.
Nas salas os brinquedos imóveis nas prateleiras, passaram a ter vida na imaginação das crianças. As bonecas passavam de mão em mão, os carrinhos percorriam todo o espaço. Muita movimentação passou a acontecer neste espaço.
A bola que estava paradinha no canto da quadra, rolava feliz ao encontrar o pé de cada menino que a disputava.
Mas algo ainda não estava completo.
A Fada Alegre observava as crianças brincando euforicamente. Algumas entravam em atritos, outras não sabiam ao certo como brincar. Muitas precisavam de auxílio para se comunicar. Foi neste momento que a Fada percebeu que a escola não é um lugar apenas para brincar, ali podiam acontecer muitas outras coisas. As crianças poderiam aprender bastante, vivenciar novas experiências, desenvolver uma potencialidade que só a vida coletiva oferece. Mas quem, pensou a Fada, poderia ficar com essas crianças?
Teria que ser uma pessoa que gostasse de criança, que fosse paciente, alegre, dinâmica e conhecesse o desenvolvimento desses pequenos seres e tivesse boa vontade. Onde achar um ser assim?
Pensou... Pensou.....e pesquisou......Descobriu que somente a Professora reúne todas essas habilidades. A professora é capaz de brincar e ensinar ao mesmo tempo, é capaz também de elaborar com seus alunos projetos maravilhosos e leva-los a lugares nunca imaginados. A professora é o exemplo, é o colo desejado, o carinho e a expressão de afeto.
Com essa descoberta a Fada Alegre saiu e foi procurar algumas professoras dispostas a participar dessa escola tão linda e cheia de vida.
No início do caminho encontrou uma moça calma com muitas idéias na cabeça e muita vontade de realizá-las, encontrou também uma professora que com seu instinto maternal acolhe seus alunos de uma forma muito especial. Fazendo um rodopio entre as flores do jardim a Fada avistou uma professora de ballet, um misto de bailarina e ação, propondo a seus alunos muitas atividades divertidas. Neste momento a Fada parou e prestou atenção em uma música doce e suave que surgia no ar, era a Professora de música que encantava seus alunos com belas melodias.
Sem parar de procurar, a Fada chegou à beira de um lago. Lá ela notou uma linda moça morena , que corria com algumas crianças, todos estavam felizes. O mesmo acontecia com a calma professora que brincava de esconde-esconde com seus pequeninos.
A Fada estava feliz pelas descobertas feitas. Cada uma com suas particularidades, cada uma com suas qualidades e percepções.
Quando a Fada conseguiu reunir na escola, as crianças e as professoras todos ficaram mais felizes, pois onde existe amor, respeito, carinho e profissionalismo tudo fica melhor.
Feliz dia das professoras!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Consumismo infantil





















Ser consumista ao extremo era uma característica tipicamente feminina. As mulheres eram rotuladas como consumistas impulsivas. Hoje, o título foi transferido para adolescentes e crianças que querem tudo o que vê. Passear com os filhos ao shopping virou momento de tortura para muitas famílias. As crianças ficam o tempo todo pedindo algo e, muitas delas não têm noção do valor financeiro das coisas, simplesmente porque estão acostumadas a ganhar presentes como forma de compensação ou como chantagem emocional .
Como trabalhar esta questão do consumismo com as crianças?
O primeiro exemplo é a conduta dos pais. Pais que possuem um planejamento financeiro familiar, sabem lidar com o dinheiro e ensinam seus filhos a fazerem o mesmo. Outro fator importante é que as crianças e os adolescentes de hoje ficam muito em frente ao computador e a televisão. Ambos estimulam a compra de algo, e isso não é saudável. As crianças não criam, não inventam , não transformam e por esse motivo sentem a necessidade de ter algo novo a todo o momento.
Dicas importantes para os pais , auxiliam a evitar ou mesmo combater o consumismo infantil .
 Dê presentes somente em datas especiais.
 Use como forma de motivação o carinho, o abraço, palavras de incentivo e não apenas presentes materiais.
 Leve seu filho para passear em parques, jardins, praças e não somente ao shopping
 Incentive seu filho a brincar com brinquedos que estão esquecidos no armário. Com a atenção de um adulto o brinquedo ou jogo se tornará muito interessante
 Explique para seu filho o motivo pelo qual você não pode comprar tudo a todo o momento. Ele entenderá e começará a valorizar mais cada presente recebido.
 Desde cedo comece a introduzir a mesada na rotina financeira de seu filho, aos poucos ele irá administrar o que tem e valorizará cada centavo.
 Mude o hábito de falar para seu filho ao sair para trabalhar : - Estou indo ganhar dinheiro! Essa frase denota que você simplesmente está indo a algum lugar e alguém lhe dará dinheiro. Explique que o dinheiro vem de seu trabalho, leve , se possível, seu filho até lá e mostre o que você faz. Explique para ele que você faz por merecer o dinheiro recebido e que isso não é fácil . Por essa razão o dinheiro terá que ser bem empregado e não pode ser gasto a toa.
 Não tente suprir sua ausência com presentes. Suprimos nossa falta com carinho, atenção e respeito. Muitas vezes seu filho prefere ficar ao seu lado , conversando ou brincando do que sozinho com um brinquedo . Preste atenção nisso e faça seu filho participar mais de sua vida.
 Mesmo que seu filho receba mesada, é obrigação dos pais orientarem a administração do dinheiro. A mesada não é um presente ou uma obrigação dos pais (salário), é uma forma de aprender a lidar com o dinheiro , a emprega-lo de forma correta. E isso só pode ser feito com orientação dos pais.
 Crianças que freqüentam escolas , tendem a ter uma compulsividade maior em querer ter tudo o que o colega possui . Isto deve ser trabalhado pelos pais e pela escola. Valorizar o que se tem é muito importante. Os pais devem adquirir esse hábito e não ficar demonstrando o tempo todo para os filhos que o “ do vizinho, é melhor”.
Mostre para seu filho o verdadeiro significado das datas comemorativas como páscoa, dia das mães e dos pais. O importante é o amor, o sentimento que une as pessoas , que nos faz feliz e não o que está dentro do pacote com laço de fita.
Faça da relação com o dinheiro algo positivo e saudável, com certeza seu filho seguirá este exemplo.

Quer saber mais..... escreva-me

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Falando sobre.....Família




Outro dia, assistindo a um filme americano, observei uma cena típica de café da manhã entre uma família normal.
A mãe preparando algumas panquecas, a mesa farta com suco, cereais e pães entre outras coisas. Todos estavam sentados a mesa conversando e depois de satisfeitos, cada um tomou seu rumo para iniciar o dia. Pai e mãe foram para o trabalho e os filhos para a escola. Quem de nós consegue isso hoje em dia, não digo a mesa farta, me refiro a sentar a mesa e tomar um simples leite com café conversando com os membros da família?
Acordamos apressados, corremos o dia inteiro e quando nos sobra um tempo, usamos em função única, nunca em função da família.
Percebo que alguns pais, ao longo da semana, se organizam para freqüentar uma academia, jogar futebol, fazer terapia, porém não dispõe de um tempo para seus filhos. A rotina da casa e o ato de “cuidar” não superam as necessidades afetivas de seu filho.
Hoje vemos filhos órfãos de pais vivos. A rotina da casa está tão dinâmica na ação do cuidar, alimentar, vestir que não sobra tempo para conversar, brincar, viver em família.
Você pode me perguntar: - Mas como organizar o tempo para poder ser presente na vida do meu filho?
Precisamos transformar o tempo, seja ele qual for em ações produtivas e prazerosas para a família.
• Perder um capítulo da novela em função de brincar com seu filho é ganhar na afetividade do relacionamento de vocês.
• Levar seu filho, às vezes, com você ao futebol é ganhar no vínculo afetivo que se fortalecerá.
• Sentar para ouvi-lo, dar atenção e ter paciência para fatos que ele conta, não é perder tempo, é ganhar na qualidade do relacionamento.


Traga seu filho para a dinâmica da casa, quando ele se sente útil dentro do contexto familiar, ele valoriza tudo ao seu redor, e a relação fica mais saudável e feliz.
Uma criança que é ouvida na infância se tornará um adolescente falante, que contará em casa o que anda fazendo fora dela, pois ele saberá que em sua família existem pessoas que o escutam e que dialogam.
Precisamos valorizar a relação familiar. A família é a base, a responsável por transmitir os valores morais e sociais. Pensem nisso em cada atitude que terão com seus filhos.

Dúvidas sobre este assunto? Escreva-me

domingo, 27 de setembro de 2009

Felicidade em ser pai ou mãe!


A Felicidade está nas pequenas coisas! Com certeza você já ouviu isso inúmeras vezes e nem acreditou , porque a felicidade geralmente é para outras pessoas e não para você!
Errado , completamente errado. A felicidade está em tudo , no amanhecer, no sorriso, no prazer , no amor, no abraço carinhoso, no sorriso de uma criança, etc.
Hoje quero falar da felicidade que sentimos quando nos tornamos pai/mãe.
Ter um filho é algo único , sendo ele o terceiro ou quinto , não importa. Mesmo que seja biológico ou adotivo, saudável ou especial , filho é sinônimo de amor e fim de papo.
Quer dizer vamos começar nosso papo, pois falar de filhos é muito bom. Você já teve essa atitude ou já viu alguma amiga voltando da licença maternidade , o assunto dela e 100% sobre o bebê, sobre leite, fraldas, noites mal dormidas mas quando ela saca o álbum de fotos do pequeno nenê e sai mostrando para todos sente-se a mulher mais feliz do mundo. O mesmo acontece com o pai, ele passa a contar qualquer atitude de seu filho como sendo algo extraordinário e que só o filho dele faz, sabe como chama isso : Felicidade.
Cada dia que você passa ao lado de seu filho é motivo de se sentir melhor, mais feliz.
Problemas existem, é lógico que sim. Seu filho cresce, vêm as dificuldades , as dúvidas de como lidar com a educação, os limites à busca incessante em ser o melhor pai/mãe e criar e educar o melhor filho. Mas aí você pode dizer : - e onde encontramos a felicidade em educar um filho e lidar com tantas situações conflituosas?
A resposta está no AMOR, tudo o que é feito com amor fica mais fácil e com certeza será o caminho para felicidade.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Avós e netos , uma relação saudável e feliz!


Para minha irmã Denise e meu cunhado/irmão Nelson....
Uma vez estava dando uma palestra para mães, sobre amor, carinho e respeito aos filhos. Uns dos tópicos deste tema eram os avós. No final da palestra uma avó , muito jovem e simpática veio ao meu encontro e disse que gostou muito do que havia ouvido e comentou que ela, como tinha a responsabilidade de educar e a vontade de mimar seu neto vivia em constante dilema, mas que depois da nossa conversa , tinha entendido o papel dela na educação do neto e a responsabilidade que lhe cabia.
É isso mesmo! Avós são uma benção, são excelentes fontes de conhecimento, carinho e afeto o tempo todo. Lembro da minha avó materna, que sempre que tinha oportunidade contava fatos de todos da família. Era um livro vivo que aos poucos ia revelando a história d e cada um de nós. Sinto muita saudade dela e das coisas que contava.
Hoje em dia os avós são diferentes. Eles são atuais, informados, pró- ativos e estão muito dispostos a viver intensamente cada momento. Alguns ,ainda têm sua responsabilidade profissional e não conseguem exercer a função simples de mimar o neto.
Mas vamos falar um pouco dessa relação familiar que é muito delicada. Os avós que tem por responsabilidade cuidar dos netos enquanto seus filhos trabalham acabam por praticar mais a paternidade do que o papel de somente avós. Isso os impede de mimar os netos e é nesse momento que as divergências acontecem. Os pais pensam de um jeito e os avós de outro. Nesse caso vale ressaltar que o diálogo entre as pessoas responsáveis pela educação da criança é muito importante. Conversem, combinem regras , horários, limites e deixem um momento para que essa criança seja mimada pelos avós. Isso faz parte de seu desenvolvimento além de ser saudável e muito gostoso. Penso que este conflito pode ser reduzido se houver paciência e empenho de todos. Os pais , por sua vez, podem dar créditos aos avós pois eles com certeza têm mais experiências, mas mesmo assim se não concordarem com o que está sendo dito ou feito é de bom grado respeitá-los pois a intenção somente é de ajuda.
O papel dos avós junto aos netos é a gratuidade de atenção, carinho e amor. Alguns pais se queixam que os avós estragam os netos com seus mimos, pois a responsabilidade da educação é somente dos pais. Os avós terminam por complementar a educação dos pais, sem nunca suplantá-los.
Outra questão importante é evitar que essas desavenças reflitam no relacionamento do casal . Geralmente sempre seu pai ou sua mãe estão certos, nunca a sogra ou o sogro.
Por outro lado os avós também precisam contribuir para ajudar no relacionamento dos filhos. Mesmo demonstrando ser mais experientes , devem dar conselhos apenas quando lhe for solicitado. Caso a interferência ou o conselho surja sem o pedido dos pais é importante lembrar o respeito pela liberdade de escolha dos filhos e que só se aprende fazendo, errando, acertando e tentando novamente.
Os avós podem colaborar muito para o desenvolvimento dos netos. Avós e netos estão num mesmo ritmo de vida.
Um exemplo típico da atenção dos avós: Se a mãe está colocando as roupas no varal e a filha vem pedir para ajuda-la, a mãe rapidamente fala que está atrasada e tem que fazer aquilo rapidinho e a pede para ir brincar. A Avó por sua vez, além de aceitar a ajuda, vai ensina-la como colocar a roupa corretamente no varal e isso será feito a meio de risadas e muita conversa. São pequenas ações que irão contribuir para que a criança veja a vida com olhos mais calmos e não tão apressados como tem sido a vida em geral dos pais .
Estimular esse convívio saudável é uma tarefa delicada porém importante, deixe seu filho viver esse momento com os avós. Não façam que as brigas familiares tirem isso da vida de ambos, pois se isso acontecer abrirá uma lacuna enorme na história de sua família. Pense nisso!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Quanto tempo temos, para tudo o que queremos?

Quanto tempo temos, para tudo o que queremos?

Falta-nos tempo para tudo. Essa frase tem sido dita com muita freqüência não só por mim, mas por pessoas que eu imaginava ter uma vida mais tranqüila, ou mais organizada em se tratando de tempo.
Quero tanto fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas vejo-me incapaz disso. Não consigo por exemplo, falar ao telefone e cozinhar. Quando estou ao telefone disponho minha concentração nisso e não tenho habilidade para dividir esse foco.
Percebo que a forma com que dispomos nosso tempo está relacionada às nossas prioridades. Isso às vezes me aborrece, pois nem sempre minha prioridade é a minha real vontade.
Escrever mais e divulgar meu blog , assim como meu livro é uma vontade, porém as prioridades me levam a dispor o tempo de outra forma.
Fui novamente convidada pela Editora a escrever um novo livro. Já o tenho em mente, mas sentar em frente a este teclado e começar a escrevê-lo é outro momento.
Por esses dias, estou trabalhando na palestra que realizarei na Escola de Cadetes de Campinas. Será um evento especial reunindo as 3 forças , e eu estarei lá.....Falando sobre valores para professores civis e militares. Um desafio que me dá muito prazer.
E o twitter..... quero ter um... porém me falta tempo para aprender...Mas chego lá. Minha amiga quer ensinar, será que terei tempo?
E o tempo para curtir os filhos, o marido e a vida? Tento me dividir, porém queria me multiplicar para dar conta de tudo.
Mas como diz o velho ditado “ Tudo a seu tempo” . E hoje o meu tempo é este. Tempo de trabalhar, de sorrir quando posso, de chorar quando devo, de dormir quando posso, de trabalhar quando devo, de ir ao cinema quando posso, de estudar quando devo, de passear e fazer compras quando posso, de administrar bem o dinheiro quando devo, de namorar quando posso, de me dedicar a casa quando devo e de ser feliz quando posso e de ser feliz quando devo!
E você o que tem feito com seu tempo?

sábado, 29 de agosto de 2009

Ser canhoto...



Dia 13 de agosto é o dia do canhoto! Eu desconhecia esta data até pouco tempo atrás. Assim como eu, acho que muitos canhotos também a desconhecem!
Antigamente os canhotos sofriam muito, por esse motivo é que eles têm uma data especial, pois não descobri se existe o dia do destro. Bom, deixando as comemorações de lado, a criança canhota passou por muitos castigos e tapas, pois era estimulada a deixar a mão esquerda amarrada para tentar usar somente à direita. Com essa ação os pais prejudicavam muito o desenvolvimento de seus filhos, sem saber ao certo o que estavam fazendo.
Hoje essa situação é diferente. As crianças são estimuladas a usar a mão (direita ou esquerda) que mais facilita sua coordenação motora.
Os pais devem ficar atentos para a preferência da criança em segurar objetos, usar talheres e escrever. E quando isso acontecer avisar a escola, para que ajudem essa criança.
Alguns objetos são feitos para os canhotos, como tesouras, abridores de lata, mouses, etc. Existe um site americano www.thelefthand.com, que comercializa diversos objetos específicos para canhotos.
Nesta quinta feira, dia 03/09, estarei no programa Mulher. Com da TV Sec. 21 falando sobre este assunto. Você é meu convidado!

Um abraço

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Educação inclusiva

Se pesquisarmos sobre educação inclusiva, encontraremos muitas teorias defendendo a participação ativa da criança dentro do ensino regular. Em uma das pesquisas que fiz encontrei uma que define de forma objetiva este tema: "A Educação Inclusiva implica um processo contínuo de melhoria da escola, com o fim de utilizar todos os recursos disponíveis, especialmente os recursos humanos, para promover a participação e a aprendizagem de todos os alunos, no seio de uma comunidade local.A Declaração de Salamanca sustenta que as escolas regulares com uma orientação inclusiva são o meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras, de edificar uma sociedade inclusiva e de conseguir educação para todos. Além disso, proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência, numa ótima relação custo-qualidade, de todo o sistema educativo."Ainscow, Mel. (1999)
Quando lecionava em uma escola particular, havia, naquela época uma classe de alunos especiais. Todas as crianças da escola os tratavam de modo diferente, alguns zombavam, outros ajudavam, outros simplesmente ignoravam. Até a professora da turma era citada como “alguém especial”, pois tinha muita paciência com “aqueles alunos”, aplicava práticas pedagógicas diferenciadas, saía cantando ou fazendo algo totalmente fora do tradicional com os alunos. Hoje percebo que ela era a que mais se divertia com seu pequeno grupo. Porém, por muitas vezes a escola passou por situações delicadas com o preconceito e a discriminação que existe na sociedade.
Quando falamos em educação inclusiva , pensamos diretamente no papel do professor. É ele que enfrenta as dificuldades no dia-a-dia , precisando controlar uma classe com muitas crianças, ativas e questionadoras, precisando dar a mesma qualidade de ensino para um aluno com menos compreensão, porém com total direito a participar de tudo o que a escola tem para oferecer.
Muitas escolas nomeiam-se inclusivas , porém em sua prática diária , nada sabem ou nada mudam para receber esse aluno. A escola regular precisa, para ser inclusiva, mudar alguns papéis. Deve-se trabalhar com a equipe de professores, coordenadores e pais propiciando uma troca e uma especialização para que juntos, integrem este aluno e sua família ao contexto escolar. O professor precisa buscar novas estratégias, baseando-se em pesquisas e no suporte técnico oferecido pela unidade escolar, pois além das mudanças na rotina e na proposta pedagógica, a escola deve oferecer o mínimo de condições físicas para receber este aluno.
Se por ventura o aluno especial contar com o atendimento da escola regular e também receber apoio de profissionais especializados, a integração entre as equipes deverá acontecer rapidamente: quando todos falarem a mesma língua e objetivarem o crescimento e o desenvolvimento do aluno no processo de inclusão, todas as partes sairão ganhando.
Também é comum observar o professor que recebe em sua classe diversos alunos em diferentes níveis de aprendizado, alguns com necessidades especiais, outros com dificuldades no processo de aprendizagem. Conciliar uma turma tão heterogênea é uma arte, para a qual o professor precisa do suporte da escola.
Sempre escrevo em meus artigos para o professor olhar com atenção para seus alunos. Agora meu apelo é para os diretores de escola olharem com atenção para seus professores que criam, ampliam e renovam a cada dia a forma de lidar e desenvolver os conteúdos com seus alunos. O aluno precisa do professor assim como o professor precisa do apoio da direção e coordenação, para enfrentar com sucesso as dificuldades da educação brasileira. Com dedicação e apoio por parte do professor, o aluno que precisa da escola como elo entre a sua necessidade e a busca pela aceitação social terá nesta ação um foco para seu desenvolvimento.

No Brasil existe um programa de inclusão que garante o acesso de todas as crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais ao sistema regular educacional público. Estas leis regularizam a educação de inclusão:
 Constituição Federal de 1988 - Educação Especial
 Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial
 Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial
 Lei nº 10.436/02 – Libras
Bibliografia:
Titulo: Caminhos pedagógicos da inclusão
Autor: Maria Teresa Egler Mantoan
Editora: Memnon

Titulo: Inclusão: um guia para educadores
Autor: Susan Stainback
Editora: Artes Médicas

Titulo: Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva
Autor: Rosita Edler Carvalho
Editora: Mediação

domingo, 16 de agosto de 2009

Por onde ando.....

Lançamento do meu livro no Colégio Sion em S.P
Programa Mulher.Com
TV. Sec. 21






Programa Band Revista


TV Bandeirantes -Campinas











Lançamento do meu livro
Livraria Saraiva Shopping Iguatemi











Palestra no lançamento

do Livro









Programa Jeito de Ser - Rede Família











quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Afeto



Começo este artigo citando uma frase de Rubens Alves que descreve a diferença do afeto na carreira do professor / educador: “Professores, há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.”
Quando éramos alunos nos identificávamos com alguns professores, de alguns gostávamos mais, de outros nem tanto e conseqüentemente nosso rendimento escolar também seguia a mesma linha. Conseguíamos boas notas nas matérias com as quais tínhamos um relacionamento afetivo com o professor.
Hoje em dia, apesar dos avanços tecnológicos, da figura passiva do professor dentro da sala de aula em comparação a vida globalizada que o aluno tem acesso, a afetividade deve ocupar um espaço importante. Estratégias diferenciadas dentro de sala de aula ajudam muito a prender a atenção do aluno, diversificando a aula e mantendo a turma “ligada” na proposta pedagógica. Porém se não houver a afetividade em cada atividade, o objetivo não é atendido.
Quando me refiro à afetividade, não quero dizer que o educador bonzinho, permissivo, legal e amigo é o melhor, longe disto. A relação de afetividade que o educador deve manter com seus alunos permeia o respeito mutuo, o diálogo, a troca de experiências, a capacidade de perceber a individualidade de cada aluno e a competência pedagógica. Esses fatores transformam o profissional da educação em um educador que além de conseguir seus objetivos pedagógicos, forma amigos ao longo do ano letivo e fortalece esse relacionamento e a experiência que isso lhe proporciona. Estudos têm demonstrado a importância do afeto como mecanismo para aquisição do saber. Comprovadamente, ele ajuda a nossa cognição, sendo em grande parte responsável pelo sucesso do aluno na escola.
Mas você pode me perguntar: Como conseguir isso em uma classe totalmente heterogênea, com alunos em idades e momentos sociais diferentes, sem interesse nenhum em estar na sala de aula? Eu arriscaria dizer... Dê o primeiro passo. Comece algo novo dentro desta turma. Ninguém rejeita atenção. Alunos têm por si só uma carência intrínseca em aprender, em ser diferente, em ter sucesso, seja ele por quais meios e nós educadores temos essa capacidade de supri-los, alguns o fazem por meio de autoritarismo, obrigatoriedade. Porque não tentar de outra forma, com afetividade, com “olho no olho”, com dedicação e amor. Não é tarefa simples, mas ser educador não é fácil. E se escolhemos este caminho, é porque sabemos que encontraremos flores e pedras. Temos a habilidade de transformar as pedras em flores, cabe a nós darmos o primeiro passo. Através de uma aproximação afável, utilizando a mesma linguagem que nossos alunos usam e despertando o interesse pelo que é proposto, a aula será prazerosa para ambos.
Temos que ter sim, uma preocupação com a homogeneização da turma, mas lembrando sempre do respeito que devemos a cada aluno como ser único.
Uma relação social saudável se faz de momentos únicos. Educador faça valer este título. Motive-se a começar um projeto de afetividade dentro da sala de aula. Você tem essa competência. O resultado certamente será positivo, alunos interessados, relacionamento tranqüilo, objetivos alcançados. Mas repito isso não se dá do dia para a noite, exige paciência, perseverança, reciprocidade e muita força de vontade.
Vale a pena tentar! Boa sorte.

Débora Corigliano
Psicopedagoga

Referencia Bibliográfica:
Livro: Afeto e aprendizagem
Autor: Eugênio Cunha
Editora: Wak

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ajudando o professor!


Como vocês já sabem, eu gosto muito de escrever! Além do meu livro e dos artigos periódicos, escrevo mensalmente para uma revista que visa ajudar o professor em todas as áreas de atuação.
Normalmente gosto de escrever textos de orientação e motivação ao educador.
Já abordei vários assuntos como a moral, a sexualidade e o respeito dentro da sala de aula. Assuntos mais específicos como dislexia, dificuldade de leitura e déficit de atenção também foram citados em forma de artigos com muitas informações e orientações.
Sei que muitos professores não possuem condições para uma constante reciclagem ou cursos específicos. Acredito que um texto informativo auxilia o professor a detectar o problema em sala de aula e partir para uma ajuda mais específica. Esse é o meu objetivo quando abordo um tema pertinente a sala de aula.
As aulas voltarão em breve, aliás, já deveriam ter voltado. As crianças estão ansiosas para rever os amigos e seus professores.
Professor: faça desse novo reencontro algo especial, transforme esse novo semestre que vai iniciar, em meios a tanta turbulência, em algo positivo para você e seus alunos. Vocês terão mais 5 meses de convivência diária. Pense nisso de forma positiva e prazerosa, afinal você escolheu essa carreira. Vá em frente!
Um abraço

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ser pai ...


Ontem participei do programa Mulher.Com da Tv Século 21, falando sobre o dia dos pais. Tomei por base em nossa conversa, um texto que escrevi sobre essa data. O qual transcrevo aqui.
Ao nascer o bebê precisa da mãe para suprir sua vital necessidade que é a amamentação. Em suas outras necessidades o pai pode perfeitamente fazer sua parte. Porém esbarramos em um dilema social que o pai, nos primeiros dias, mal sabe segurar seu filho, quanto mais cuidar dele! Este estigma deve ser mudado, os homens hoje em dia, já conseguem e em muitas vezes com melhor qualidade, realizar tarefas antes dita somente como atividades femininas. Cozinham, costuram, organizam a casa e também realizam os cuidados com seus filhos.
Só que para isso ser bem sucedido, eles precisam vivenciar esse cuidado, eles não tem o instinto materno, eles precisam aprender, e só aprendem fazendo.
Nós mulheres lidamos melhor com os bebês, porque desde meninas fomos estimuladas a segurar bonecas no colo, a brincar de cuidar de um bebe, etc.
Vejo muitas mães com medo de deixar o bebê com o pai, e depois acabam cobrando dele essa atitude do cuidar. Vamos permitir aos homens essas experiências. São positivas para todos. Para o bebê, que terá um contato mais intimo com seu pai, para a mãe que poderá ter alguns momentos de descanso e para o pai que exercerá seu real papel.
Mas e quando os pais se separam? Normalmente a mãe fica com a árdua tarefa de educar e o pai com a deliciosa tarefa de recrear. Isso não é fato. Se antes, enquanto o casal estava junto o pai exercia também uma função cuidadora, na separação ele continuará fazendo isso, mesmo que somente aos finais de semana. Agora se durante o casamento o pai era apenas uma figura coadjuvante na educação dos filhos, na separação a postura dele será a mesma, ou melhor, será sempre o amigo do filhão, pois nunca colocou nenhuma regra e não será agora que isso vai acontecer.
Mães deixem os pais serem mais participativos. Pais queiram participar mais da vida de seu filho em todos os aspectos. Além de tudo isso a figura masculina é muito importante na vida da criança. Em cada fase, tanto menino como menina precisam da presença do pai, da referencia masculina, do relacionamento e do exemplo que somente um pai pode oferecer.
Existem mulheres que optaram pela produção independente, em algum momento da vida dessa criança a ausência do pai virá a tona. Mesmo que a mãe supra todas as necessidades físicas e emocinais.
Aproveito este espaço para desejar a todos os pais muita sabedoria na educação dos filhos, e lembrem-se vocês são exemplos! Parabéns por essa data que deve ser lembrada diariamente.
Um beijo especial para o Vladimir que é o pai dos meus filhos e um lindo exemplo de vida!
Um abraço !

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Sou assim...

Quando fazemos profissionalmente o que gostamos, acabamos por ser uma só pessoa, pois estamos diretamente ligados a nossa profissão. Um arquiteto quando entra pela porta de frente da casa de um amigo, repara na sua estrutura, na distribuição dos cômodos, no aproveitamento do espaço, etc. Uma dermatologista observa atentamente a pele das pessoas com a qual ela se relaciona socialmente. Outro dia estava conversando com uma amiga que é fonoaudióloga e ela comentou comigo que acontece o mesmo com ela. Ela disse que quando conversa com as pessoas, observa às vezes até sem querer a pronuncia de cada um. Comigo não é diferente. Quando estou em alguma situação social com crianças, fico automaticamente observando-as e traçando paralelos à educação que recebem. Sei detectar crianças que frequentam escolas, crianças que são criadas por avós, só de observá-las em uma festa infantil. Às vezes faço isso automaticamente, às vezes faço isso propositadamente, aproveito o evento e o transformo em um laboratório de pesquisas e observações.

E, como sempre... Aprendo muito com as crianças e geralmente me decepciono muito com seus pais. Sinto que as crianças estão evoluindo rapidamente em contra partida seus pais estão mais ansiosos, imaturos e medrosos. Muitas vezes vejo cenas em que um filho de 2 anos tem total autoridade e domínio perante seus pais (dois adultos com mais de 30 anos).

Sinto que os pais precisam de ajuda.... sinto que seus filhos precisam de pais mais próximos e mais seguros. Que árdua e prazerosa batalha.

Esse é meu trabalho. Faço isso com muito prazer. Adoro “ ler” as pessoas, adoro observar e entrar no mundo das crianças. Sinto muito prazer em conversar com uma criança, motivando-a a contar suas preciosas histórias, suas brincadeiras e sua vida.


Sou assim...





segunda-feira, 13 de julho de 2009

Bem Vindo !



Relutei muito em ter um Blog. No início achava que era uma forma de abrir as portas da vida para todos , contar novidades, falar o que pensa, reclamar e esperar o comentário de conhecidos e desconhecidos. Porém com o tempo fui mudando de idéia...hoje adoro ler os blogs dos amigos e também dos desconhecidos. Me divirto, aprendo, conheço pessoas e isso tem sido muito interessante para mim. Porém vou me arriscar nesse mundo agora. Minha real desculpa para não ter feito isso antes, era a tradicional falta de tempo. Invejo , no bom sentido, as pessoas que conseguem quase que diariamente escrever em seus blogs. Adoro escrever, porém a correria do dia a dia não me permite. Agora vou tentar, estou me lançando neste novo momento. Acho que o mais difícil eu já fiz, que foi escrever meu primeiro livro. Com certeza vou conseguir essa proesa também. Porém acaba surgindo uma cruel dúvida: O que escrever?



Pensei muito e descobri que vou escrever o que sei fazer....falar sobre educação , sobre criança, sobre vida em família.



Você sempre será bem vindo aqui!!!



Boa leitura!!