terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Papai Noel existe?

Queridos amigos, no dia 3 de Dezembro, participei do programa Oriente-se na TV SEC. 21  e o tema era " fantasias e mentiras na infância". Os convidados Iuri Capelatto ( psicólogo) , Pe. Osvaldo e eu  falamos sobre este tema abordando a mentira, a fantasia e um pouco do mundo virtual.
Após o programa, recebi um e-mail de uma amiga , que autorizou  a publicação na integra . Como fiquei feliz com a leitura do mesmo, o remeti ao Iuri  que tembém o comentou.
Transcrevo-os aqui  para dividir com vocês o orgulho e a emoção de se trabalhar com famílias!!!

Olá Débora!!!!

Foi ótimo o pragrama.
Conheci o Yuri em palestra na escola da minha filha neste ano. Ele é ótimo!
Sabe o que é muito legal de ouví-la? É que eu aprendo mais um tanto e confirmo algumas práticas adotadas aqui em casa. Rsrsrs...
Quando você falou sobre as perguntas de seu filho sobre a existência ou não do Papai Noel, e a sua resposta de que ele existe para quem acredita, é exatamente o que conversamos com a nossa filha aqui em casa, só que é a respeito do Coelhinho da Páscoa e da Fada do Dente, pois ela completou sete anos e está trocando-os.Já com o Papai Noel, eu a coloquei no colo dele quando ela tinha dois meses e tenho uma foto linda deste dia. O Papai Noel se sensibilizou devido o tamanho dela e demonstrou uma serenidade no olhar. Já nos próximos dois anos de vida tinha medo e não se aproximou de Papai Noel algum.
Aos dois anos e meio fomos ao teatro pela primeira vez, e ela sentiu medo das personagens no escurinho do teatro, mas insistimos e ficamos até o final da peça, explicamos que eram apenas pessoas vestidas com fantasias e maquiagem especial, como os Palhaços! Daí tudo bem!
Até que aos três anos, no Natal, ela não queria se aproximar dos Papais Noéis, apenas ficava olhando de longe. E eu observando-a por algum tempo, depois perguntei porque ela não queria dar um abraço no Papai Noel. Ela me respondeu que não tinha medo, mas sentia vergonha porque atrás da fantasia de Papai Noel havia uma pessoa que ela não conhecia! Rsrsrsrsrsrsrs!!!
Expliquei que mesmo assim, era uma pessoa que gostava muito das crianças e do Natal, e ela acabou aceitando ir falar com o Papai Noel, mas com um olhar tímido e desconfiado! Rsrsrsrsrsrs!!!
Daí, no ano seguinte, aos quatro anos, meu irmão se vestiu de Papai Noel para fazer a entrega dos presentes entre nossos familiares, e ele cometeu o "crime" de, ao abraçá-la, dizer: "Clarinha, aqui está o seu presente! Agora dá um abraço no tio Carlão!" Hahahahahahaha!!!
E não é que a espertinha guardou o segredo? Meses depois ela veio me perguntar se eu sabia quem era o Papai Noel que esteve no nosso Natal, eu respondi que era o Papai Noel, e ela me fez suspense por mais algumas semanas, até que me confirmou que era o tio me explicando como descobriu. E ainda me pediu segredo em relação a uma menina que estava na mesma festa, que tem uns dois anos a mais que ela, para que a amiguinha não ficasse sabendo. Daí em diante, mesmo sabendo que o Papai Noel não é real, ela gosta de brincar com a magia de sua existência, como nós adultos.
A própósito, ela já há duas semanas atrás levou o pai às lojas de brinquedos para garantir o seu desejo de Natal com direito a pesquisa de preço e cálculos, utilizando-se das noções de matemática financeira que aprendeu neste primeiro ano escolar. Exigiu que a vendedora embrulhasse para presente porque ia por embaixo da árvore e abrí-lo somente no dia de Natal após recebê-lo das mãos do Papai Noel da família. É que minha tia invesstiu numa fantasia com máscara e a cada ano ela escolhe um familiar para representar o Papai Noel... É uma verdadeira diversão! Tudo realizado com simplicidade e alegria, ficamos todos parecendo que temos sete anos de idade como a minha filha! Hahahahahahahahahaha!!!
Obrigada por me ler! É maravilhoso ter pessoas como você, com quem possamos aprender tanto!
Um beijão e um ótimo Natal, que você seja mais uma vez iluminada pelo Espírito Santo do Menino Jesus, e que a Sua Luz continue refletindo na sua vida por todo o ano novo!
Clélia de Azevedo Silva
Aqui está a mensagem do Iuri Capelato

Oi Débora,

muito obrigado pelo envio, que bom recebermos mensagens assim, de pessoas sadias, com famílias afetivas.
Isso nos dá esperança de que ainda existem boas pessoas no mundo, dispostas a cuidarem dos filhos.
Nós que trabalhamos tanto com pessoas e vemos tantas histórias complicadas.Mas histórias assim nos mostram que vale a pena continuar a luta.
Parabéns pelo excelente trabalho que realiza!
Abraços,


Iuri Victor Capelatto
Psicólogo e psicoterapeuta

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