terça-feira, 27 de outubro de 2015

A importância da educação infantil... Do início ao fim!



Nenhuma instituição de ensino é 100% perfeita. A escolha de uma escola, principalmente a primeira escola, é uma tarefa difícil e muito importante.  Optar por uma escola específica para a faixa etária de seu filho como berçário ou educação infantil pode trazer alguns benefícios significativos para o desenvolvimento emocional, social e cognitivo.  
Na instituição de ensino onde o foco está totalmente no acolhimento de crianças da educação infantil, vemos toda a escola, corpo diretivo, professores, coordenadores e demais funcionários trabalhando em prol somente deste grupo de alunos. 
Quando uma escola de educação infantil se especializa no que tem a oferecer, a qualidade destaca-se e quem se beneficia é o aluno e seus pais. Toda a estrutura física é adaptada para esta faixa etária, proporcionando mais segurança e acolhimento. As turmas são mais reduzidas, fazendo com que o professor conheça melhor seus alunos e suas famílias. Os vínculos entre os alunos e seus pais acabam por serem fortalecidos e perduram por muito tempo. O planejamento educacional também é focado para este grupo, disponibilizando ao professor muito mais poder de ação e parceria com direção e coordenação. O importante é que a parceria escola família seja sempre fortalecida e que trabalhem juntos em prol dos alunos. 
É muito importante que a criança crie uma identidade dentro do contexto escolar. Para isso ela precisa construir um vínculo com a escola, seus funcionários e os amigos. Isso se dá ao longo de alguns anos e por esse motivo a permanência na mesma escola se faz necessária.  Com o passar dos anos a criança sente-se segura e com autonomia no ambiente escolar. Cursar até o último ano da educação infantil na mesma escola, fará com que ela vivencie o final de uma fase, conclua seu primeiro ciclo da vida acadêmica, além de sentir a responsabilidade de fazer parte do grupo dos mais " velhos" da escola. Isso traz para a criança a noção de responsabilidade e exemplo. Sem contar o desenvolvimento emocional que se fortalece para a nova etapa que estar por vir.  Para os pais, o ganho está no vínculo estabelecido com a escola, à confiança no trabalho e a certeza de que seu filho jamais será apenas um número e sim uma criança com o histórico de 5 anos dentro da instituição.
A educação infantil irá prepara-lo para o ensino fundamental, interromper esta fase implica em permitir que a criança passe por mais uma adaptação desnecessária, pois geralmente o ambiente da educação infantil é diferente do ambiente do ensino fundamental. Além disso, os vínculos serão outros e geralmente a criança não está amadurecida para tantas mudanças.
A educação infantil é o verdadeiro alicerce da aprendizagem, concluir esta fase é prepara-la para as descobertas futuras.



domingo, 8 de março de 2015

Castigo ou ajuda! O que seu filho precisa?


No meu trabalho, tenho a oportunidade de lidar com mães, pais e filhos. Com isso tenho a rica oportunidade de sempre olhar os vários lados que a mesma situação apresenta.  Digo isto, pois tenho refletido muito sobre uma fala constante de pais e mães, quando se referem ao castigo.
Muitos pais focam suas ações em primeiro lugar ao ato de castigar, sem sequer pensar na hipótese de ajudar.  Posso citar alguns exemplos... dentre tantos : Se a criança  não faz a lição de casa ou vai mal nas provas, a primeira reação é tirar o tablet, celular, game e computador, como se essa ação o fizesse amar estudar e a cumprir seus deveres escolares.  Recebo depoimentos de muitas mães que afirmam ter esta ação e que também percebem que nada muda, pois a criança volta a tirar notas baixas e a não fazer a lição de casa, mesmo tendo passado dias sem o tablet.
Percebo também que existe uma sensação de fazer a criança sofrer, pois a primeira hipótese é tirar justamente o que ela mais gosta: o jogo no tablet, o bate papo com os amigos no celular, o vídeo game, o desenho predileto, brincar com os amigos, entre tantas outras estratégias de castigo e sofrimento.  Opa, mas espera um pouco, todos estes benefícios não foram dados antes, livremente, sem restrições ou combinados?  A criança até 5 minutos antes de trazer o boletim escolar, podia ficar horas brincando no tablet... sem restrição nenhuma, podia jogar game até tarde... Podia ficar brincando com os amigos sem nenhum limite de horário... mas agora que as notas chegaram  tudo mudou!   
Mas como agir nesta situação, permitir que ela continue a fazer tudo isto e as notas vão continuar vindo baixas?
Primeiro vamos pensar juntos, se ela não estuda porque fica na TV, tablet , celular ou game , temos que ter uma ação preventiva.  Nós pais temos que organizar a vida de nosso filho, com uma rotina saudável que contemple o horário de brincar, estudar, descansar entre tantas outras atividades.  Podemos também fazer combinados, como por exemplo: - Você pode ficar com seu tablet, mas só terá acesso a ele, depois que fizer a lição de casa e estudar para prova.
Muitos pais usam destes objetos eletrônicos para ocupar o filho. Com isso a criança acaba por criar uma necessidade de sempre ter algo que a ocupe... e justamente na hora de estudar a mãe  pede para que ele o faça sozinho. Mas até agora o tempo todo ele teve algo para entretê-lo, uma TV, um celular, um amigo, um brinquedo e o tablet... e na hora do estudo  ele tem que ficar sozinho no quarto?   
Às vezes seu filho precisa muito mais de ajuda para aprender a estudar, aprender a organizar seus horários, aprender a fazer a lição de casa, aprender a guardar os brinquedos e até mesmo a brincar do que ser castigado.  O castigo em grande parte, não resolve... E vejo que cada vez mais esta tem sido a única estratégia para se resolver os conflitos com os filhos...

Seu filho tem que estudar tirar notas boas, respeitar os outros, cumprir com os combinados, não para conseguir o tablet de volta, mas por entender que estes são valores importantes que o ajudarão por toda a vida, que o estudo é importante assim como o respeito às regras de sua casa. Se ele não entender estes valores, o tablet e os outros eletrônicos poderão ser retirados e devolvidos sempre... e nada mudará!

Que tal se começássemos a ajudá- los antes de castigá-los, se trocássemos a raiva pela paciência, à ameaça pelo carinho e a punição pela atenção!   Pense nisto! 
Precisa de ajuda ?  Entre em contato ! 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Palestra no Colégio Ave Maria - Campinas

Nosso filho cresceu… E agora?

Com a presença de quase 100 famílias, palestra discutiu o relacionamento entre pais e filhos na adolescência.
Na noite da última quarta-feira (11/02) o colégio teve o prazer de receber em seu teatro pais, alunos e professores para a palestra da psicopedagoga Debora Corigliano. Intitulada “Meu filho cresceu, e agora?”, a palestra falou sobre o início da adolescência e da relação familiar e escolar, nesta nova fase da vida.
Debora destacou que existem quatro formas básicas através das quais os pais costumam lidar com seus filhos: eles podem ser firmes, manipuladores, passivos ou agressivos. No entanto, para a psicopedagoga, apenas uma delas realmente funciona. “Precisamos sempre agir com firmeza e sermos positivos para com os nossos filhos“, destaca a palestrante.
Respondendo a pergunta “Como educar nos dias de hoje?”, Debora destaca quatro aspectos que devem ser palestra-debora01privilegiados pelos pais. Os trechos abaixo destacam as propostas da palestrante:
  • Sejam Exemplo: Como pais , somos exemplos em tudo o que fazemos. Atenção em suas atitudes!
  • Trate com Respeito: Respeite seu filho, sua forma de agir, seus pensamentos e suas ideias. Quando o respeito é mutuo a relação torna-se mais harmoniosa e feliz!
  • Valorize o Diálogo: Transforme questionamentos extensos em fontes de diálogo. Pratique a conversa franca e sincera com seu filho. Deixe-o falar, contar suas experiências, participar da conversa em família. Proporcione momentos de conversa com seu filho.
  • Pare para Observar: Observe seu filho em tudo aquilo que ele faz. Desta forma você passa a perceber todas as mudanças que ocorrem com ele e o ajuda ao invés de somente criticar.

O adolescente e a escola

Durante a palestra, Debora Corigliano, apresentou, ainda, uma série de propostas sobre como lidar com os problemas típicos da vida escola do adolescente, principalmente em relação ao cumprimento de tarefas escolares e da construção de um ambiente de estudo adequado. Para a psicopedagoga, “a maioria dos adolescentes não precisa de ajuda para fazer coisas que sejam do interesse deles, como jogar, comprar ou sair com amigos“. Ao mesmo tempo, ela lembra que “quando se trata de fazer a lição de casa, um empurrão pode fazer a diferença entre um zero e um dez no boletim“.
Esteja sempre disponível para seu filho, ele precisa muito de você nesta fase“, finalizou.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O LAÇO E O ABRAÇO


Mário Quintana

Meu Deus! Como é engraçado!

Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o
laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.



Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.

E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.

Ah! Então, é assim o amor, a amizade.

Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.

E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços. E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço. Então o amor e a amizade são isso...

Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.

Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!
Meu desejo para 2015....muitos laços e abraços  para todos!!!