sábado, 22 de dezembro de 2012

Vamos cultivar a FAMÌLIA em 2013?


Vamos cultivar a FAMÌLIA em 2013?



Após o Natal normalmente começamos a fazer reflexões sobre o ano novo que estar por vir.

Vamos refletir juntos sobre a Família. Esse bem maior que temos a oportunidade de possuir e o dever de cultivar.

Como estamos cultivando nossa relação familiar? Com cobranças, brigas e indiferenças? Estar em família é prazeroso ou penoso? Passar o final de semana junto aos filhos é árduo ou revigorante?

Reflita sobre suas respostas...

Família são as pessoas que moram juntas, dividem responsabilidades, afetos, prazeres e convivência. Cultivar a harmonia familiar, não é ser 100% feliz, sem brigas, dilemas e problemas. É justamente viver intensamente tudo isto.É saber que os dilemas poderão ser resolvidos juntos. As brigas aparecem por que temos opiniões diferentes e que vale muito eu ouvir o outro para também aprender a impor ou a ceder, é um exercício de convivência.

Viver em família é saber que existem pessoas que te querem bem e não estão aí somente para te cobrar e criticar!

O que você pode fazer para que sua vida em família seja gratificante:

• Sorria mais.

• Abrace seus filhos e sua esposa / marido.

• Elogie mais

• Critique menos

• Esteja mais tempo presente

• Observe mais as pessoas que estão ao seu redor.

• Use constantemente palavras de cortesia como: Bom Dia, obrigada e, por favor!

• Brinque com seus filhos.

• Tenha um momento romântico com seu cônjuge.

• Respire fundo e conte até 1.000 para não se arrepender depois.





Pequenas ações poderão fazer a diferença em 2013.





Desejo um 2013 repleto de alegria, amor, paz, saúde e convivência familiar saudável!

Debora Corigliano.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Como falar sobre a morte para as crianças!

Essa foi a entrevista  feita pela EBC - Brasília, para a reporter Luanda Lima .

Falar sobre a morte às crianças não é tarefa simples, mas os pais podem ajudá-las a lidar melhor com a dor da perda (Stacy Anderson/Creative Commons)

Por mais que se queira evitar o sofrimento dos filhos, é inevitável que ele os atinja, mais cedo ou mais tarde. Lidar com as perdas - seja de um familiar, de um conhecido ou mesmo do bicho de estimação - é um aprendizado difícil, porém necessário. No entanto, muitos pais se veem em uma rua sem saída quando esses momentos chegam e não sabem o que fazer para ajudar seus filhos a atravessá-los. Esse é o seu caso? Então confira as dicas da psicopedagoga Debora Corigliano, autora do livro Orientando Pais, Educando Filhos, para tratar do tema:

1) Não esconda

Muitas vezes, o primeiro contato da criança com a morte se dá com a perda do animal de estimação. Alguns pais, com medo de que a criança sofra, acabam substituindo o mascote perdido. “Isso é totalmente errado, pois a criança precisa se preparar para as perdas mais significativas da vida”, diz Debora. A criança deve adquirir a percepção de que tudo acaba um dia. Por isso, o melhor é contar a verdade de forma delicada e cuidadosa, oferecendo conforto.

2) Forneça algo concreto

A morte é muito abstrata até para quem é adulto. Então, é importante dar algo mais sólido para que as crianças possam compreendê-la. Segundo Debora, a decisão de levar os filhos a velórios ou enterros depende da família, sem que haja uma regra. Algumas opções são manter em casa fotos do ente perdido, explicar com tato sobre o que é a morte, falar da morte sob o viés da religião da família e até mesmo recorrer a soluções mais lúdicas, como dizer que aquele que morreu se tornou uma estrela no céu.

3) Dê tempo ao luto

É importante permitir que a criança exprima sua tristeza, sem que se diga para ela não chorar ou reprimi-la. Como explica a especialista, “deve-se respeitar o sentimento da criança, deixar que ela chore, fique triste e sinta saudade”. A criança também deve voltar à sua rotina normal o quanto antes.

4) Observe os sinais

Viver o luto é necessário, mas é preciso estar atento ao comportamento da criança ao longo do tempo para o caso da morte desencadear algo mais sério. Debora cita alguns sinais de que pode haver algo errado, como falta de apetite, febre sem motivo infeccioso em horários diferentes, alteração no sono e choro sem motivo aparente. Quando a criança já frequenta a escola, os pais devem alertar a coordenação e os professores sobre o ocorrido, para que eles estejam alertas a alguma mudança e avisem imediatamente aos responsáveis pelo aluno. Na dúvida, o melhor é sempre procurar a ajuda de um especialista.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Filhos com perigo de repetir de ano? Ainda dá tempo de recuperar!





Fim de ano. Para muitos, férias à vista! Para outros, tempo de sufoco para não repetir de ano na escola… Se seus filhos se encaixam nesta segunda alternativa, amiga, não perca as esperanças. Seja lá qual for a idade das crianças, com a sua presença e orientação nos estudos elas ainda têm chances de recuperar as boas notas! Pelo menos nas escolas que ainda não realizaram as provas finais…
De acordo com a psicopedagoga Debora Corigliano, neste momento de tensão, os pais não devem brigar ou punir os filhos por conta das notas. Acompanhe na entrevista a seguir de que forma você pode, de fato, ajudá-los.

- Os alunos que estão “pendurados”, lutando por notas boas para conseguirem passar de ano, ainda têm chances a esta altura do ano letivo?

Debora – Depende de quanto ele precisa em relação à nota e também da escola. Algumas escolas já estão em provas finais e acabam dando a chance na recuperação e no conselho de classe. Precisamos pensar que para o aluno ser aprovado pelo conselho ele tem quer estar bem em algumas matérias.

- De que forma estes alunos devem estudar para garantirem o sucesso nas notas?

Debora – Focando no conteúdo que será dado na prova. Participando das aulas de reforço que a escola oferece e, dependendo da idade do aluno, tendo um acompanhamento por parte dos pais.



- De que forma os pais devem orientar os filhos nesta situação?



Debora – Ajudando-os no que for necessário. Agora não é o momento de brigar, punir e fazer chantagens do tipo: ‘se você não passar de ano vai acontecer tal coisa’! Isso só atrapalha o momento difícil que o aluno está passando.



- Professor particular é fundamental nesta hora?



Debora – Sim, se o problema for de conteúdo, ou melhor falta de conteúdo. Se o problema por de origem emocional o mais sensato é procurar uma psicopedagoga.



- Os pais devem impor regras do tipo: ‘se não passar de ano não ganha presente de Natal’, ou, ‘se não conseguir boas notas não vai viajar nas férias’… Este tipo de coisa ajuda ou atrapalha ainda mais? Vale para todas as idades?



Debora – Acho que respondi na anterior. Se a criança não está indo bem na escola, os pais devem procurar qual é o real problema. Se o aluno está estudando e mesmo assim não consegue nota, precisa de ajuda e não de punição. Agora se o aluno é desinteressado, não faz as lições, não apresenta bom comportamento e por esses motivos irá repetir de ano, acredito que a punição já está dada: a repetência! Cabe aos pais conscientizá-lo do prejuízo que terá em sua vida acadêmica. Sou a favor de dar uma punição que esteja diretamente ligada ao ato em si. Se não estudou, a penalidade será estudar mais tempo e ter vídeogame ou computador menos tempo. E assim por diante…



- No caso da aprovação, a criança deve ganhar algum tipo de “recompensa”? E, na reprovação, algum tipo de castigo?



Debora – No caso de aprovação, ou de notas boas nas provas, o primeiro prêmio deverá ser o reconhecimento pelos pais, com um incentivo, um forte abraço e um beijo. E pelo mérito a criança poderá escolher algo que farão juntos para comemorar… Agora na reprovação, o ato pune por si só. Não adianta agora ficar falando e humilhando a criança!!! Ela precisará de ajuda!



- Para não passar mais este sufoco no próximo ano, como devem ser os combinados e regras entre pais e filhos em relação à escola?



Debora – Estudo em primeiro lugar. A criança deverá ter uma rotina de estudos, brincadeiras, computador, videogame, etc… Mas o mais importante é que, não importa a idade, sempre deverá haver um monitoramento por parte dos pais. A autonomia nestes casos pode ser a maior vilã, pois os pais deixam o filho estudar por si só, e depois cobram tudo tarde demais. É sempre bom estar atento ao que o filho tem feito e manter um contato constante com a escola, mesmo que ele esteja no ensino médio. As crianças, não importa a idade, precisam aprender a estudar e precisam da ajuda de um adulto.



Dúvidas? – Debora Corigliano: Rua Orlando Carpino, 852 – Castelo – Campinas (SP) – Tel: 19- 3383-1173




segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Dia das crianças....presente, presença ou castigo?

Ao ler este título você pode estar pensando....o que ela quer dizer com isto? Quem castiga um filho no dia das crianças? Ou ainda mais, a opção da “ presença” quer remeter a uma ausência?

Pois bem caro leitor(a), estou refletindo muito sobre esta época do ano, quando a mídia castiga os pais e enlouquece as crianças com tanta apelação ao consumismo. Para que seu filho seja feliz você tem que presenteá-lo com tal brinquedo em 10 parcelas sem juros! E muitas vezes os pais na ilusão que este bem de consumo fará mudanças significativas no comportamento do filho ou até mesmo no rendimento escolar, acabam por ceder ao apelo e compra em 10 x sem juros no cartão o tal presente. Além da caixa linda, do papel colorido, este presente vem com um peso : Você tem que ser melhor, tirar notas boas , respeitar as regras e mudar de vida!! Ufa!!

Mas o que realmente acontece é que uma semana depois o brinquedo estará na caixa com tantos outros, a criança no mesmo ritmo de desobediência ou rendimento escolar e vc ainda com 10 parcelas à pagar!

Outros pais , aproveitam esta data para chantagear os filhos . Algo do tipo... Se vc não tirar nota boa em tal matéria, não poderei dar o que você pediu! Simplesmente assim, vincular o rendimento escolar a um presente, como se isso fosse a salvação para todos as dificuldades que a criança encontra nos estudos.

O que vale mais? A presença ou o presente?

Em minhas palestras eu geralmente falo que presença não se supre com presente e sim com presença. Quando for comprar um presente para seu filho , pense em algo que possa ser compartilhado, algo que vocês possam fazer juntos. Aproveite o dia da criança para brincar com seu filho, conversar, sorrir entre tantas outras coisas boas que podemos simplesmente fazer em companhia dele.

Ter filho é maravilhoso, ter oportunidade de aproveitar a infância dele é uma dádiva, pois tudo passa muito rápido. E você pode ter muitos filhos, porém cada momento é único e vale muito este investimento.

Feliz dia de estar com sua criança... E ser criança também!!

sábado, 11 de agosto de 2012

Qual o papel da escola e da família na educação?

Este Artigo é do Flávio Lettieri. Aqui ele fala sobre a importância da conduta da Família na educação dos filhos e o papel da escola. BOA LEITURA!

Sou muito convicto sobre a importância da escola para a formação das crianças.

Não apenas pela transmissão do conhecimento, como também pela oportunidade de convívio e pela aprendizagem com as diferenças.
Na escola, longe da proteção dos pais, a criança exercita a sua autonomia e precisa aprender a se relacionar para obter aprovação e afeto em um ambiente onde não existe o amor incondicional que ela encontra na sua família.
Ela precisa se adaptar à seleção natural desse ambiente escolar.
E, nesse processo, os educadores têm papel fundamental, pois são eles que, através de sua autoridade institucionalizada e, dentro do possível, servem como equilíbrio para que os mais fortes não destruam os mais fracos.
O que eu percebo é que as escolas, de maneira geral, e os seus educadores estão cada vez mais atentos às necessidades emocionais dos alunos.
Cada vez mais, as escolas vêm inovando em suas metodologias pedagógicas para favorecer o aprendizado e tratando a discussão de valores e atitudes como uma prioridade.
Por outro lado, as famílias, por estarem cada vez mais perdidas no trato com as crianças, têm passado para a escola muitas de suas responsabilidades.
Com isso, infelizmente, a educação de valores, que outrora era dada em casa, passou a ser deixada na mão das escolas.
Como as crianças não recebem essa educação dos pais, a escola precisa dar essa educação para se garantir um mínimo de civilidade na relação entre os pequenos.
Ou seja, a escola não pediu para assumir esse papel. Ela foi obrigada a isso.
E o pior é que, ao mesmo tempo que esses pais não educam, muitas vezes se posicionam de forma contrária à educação escolar.
Se a nota está baixa, a responsabilidade nunca é da criança. A culpa é sempre da escola.
Se o aluno tem problemas de disciplina, a escola precisa “se virar” e encontrar uma saída.
Se a criança não tem limites, é porque a escola não enxerga que ela é apenas autêntica e criativa.
Aí, quando o problema se agrava e a escola dá um ultimato, os pais levam a criança para ser medicada pelo Psiquiatra.
Isso acontece diariamente nas escolas…
Na classe do meu filho, por exemplo, estuda o Luizinho (nome fictício, para uma situação real).
Ele é um garoto de dez anos, bonito, saudável e que vem de uma família estruturada e com bom nível sócio econômico.
De uns tempos para cá a escola vem tendo com ele um problema bastante atual: Bullying.
Nesse caso, o Luizinho não é a vítima, mas o agente.Sua intolerância se mostra, sobretudo, com os negros e com os obesos.Preocupada com a situação, a escola chamou os pais, que ficaram muito surpresos, afinal, em casa o Luizinho tem um comportamento excelente.Na opinião da família, provavelmente isso deveria ser algum problema com a escola.Como era de se esperar, o problema persistiu.No primeiro dia do retorno às aulas, ele fez um dos garotos literalmente chorar de raiva com seus comentários preconceituosos devido ao fato dele ser negro.E, é claro, esse comportamento desviante chama a atenção e ganha a simpatia dos outros alunos.Afinal, em um grupo de crianças, desde que você não seja a vítima, é engraçado ver o outro ser zoado.No caso do Luizinho, não é difícil diagnosticar o seu problema…No final do último semestre, houve um evento na escola com a participação dos pais.Na ocasião, como eu fiquei sentado ao lado do pai dele, pude compreender exatamente o que se passa com o menino.Na pouca conversa que tivemos e, sobretudo, nas piadinhas que ele contou enquanto esperávamos o início da atividade, ficou evidente a sua forma preconceituosa de enxergar a vida e a sua atitude arrogante diante das outras pessoas.
Como se diz no linguajar popular: “O cara se acha…”Em casa, o Luizinho não reproduz essa atitude.
Mas, na escola, demonstra exatamente o comportamento do pai.Essa ausência da família na educação moral da criança, somada ao modelo distorcido que ela encontra no pai, talvez transforme um garoto que poderia ser um cara legal em um adulto babaca.Talvez ele seja mais um cara com boa formação acadêmica, mas um “incapacitado emocional” para lidar com um mundo onde cada vez mais se valoriza a empatia.
Pior: devido ao seu currículo e aos seus conhecimentos técnicos, talvez ele ainda vire chefe de alguém…
Então, já que o Luizinho não pode contar com a ajuda da família para “virar gente”, tomara que, “para o bem de todos e a felicidade geral da nação”, a escola consiga assumir essa responsabilidade que não é dela e “dê conta do recado”.
Um carinhoso abraço.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ação e reação dos nossos filhos!


Estou em férias! Isto é muito bom! Porém não consigo desligar totalmente, acho que isto acontece com todos os bons profissionais. Percebo que um decorador, ao entrar na casa de alguém, repara com certeza na decoração, uma fonoaudióloga também observa a dicção das pessoas, um paisagista olha com muita atenção para todos os jardins e comigo não poderia ser diferente.


Fui ao shopping e como sempre gosto de fazer, paro para tomar um café em uma casa que além de servir um delicioso café vende chocolates maravilhosos.

Eu estava esperando meu café, e percebi uma família composta por pai, mãe, avó e uma criança de aproximadamente 4 anos. A mãe comprou uma caixa de chocolates e antes de entregar para a menina o pai tirou um bombom e a menina começou a gritar, não querendo dar o bombom ao pai. O pai ficou envergonhado com a cena, pois a menina gritava não permitindo que ele pegasse nada. Ele tentou se justificar para filha, falando que pegou somente um e que haviam muitos na caixa. Neste momento a mãe vendo a cena, tentou também se justificar, dizendo para a filha que ela tinha que aprender a dividir e que era muito feio não dar um bombom ao pai. Neste momento a menina ficou calada, porém agarrada a caixa e o pai constrangido em comer o tal bombom. Para completar a cena a avó vendo tudo isso falou em alto e bom tom: - para com isso menina, dê o chocolate ao seu pai, se não você vai ficar uma baleia de tão gorda. A mãe completou a frase dizendo, você não pode comer tudo, pois se o fizer ficará doente com tanta dor de barriga.
Com estas falas e a menina ainda aos prantos, saíram da loja de chocolates e seguiram seu passeio. Eu fiquei ali observando a cena e pensando que apenas um chocolate pode causar tanta confusão em uma família.
Ontem lendo um livro sobre bullying , constatei que o bullying em muitos casos pode começar na família. E quando me remeto ao episódio do chocolate e lembro-me da fala da avó, falando que a menina vai ficar uma baleia penso em tantos outros momentos que pais e avós acabam por depreciar seus filhos e netos, rotulando-os , colocando apelidos negativos como baleia, gordo, quatro olhos, magrela, bagunceira , etc.
Mas como finalizar esta aventura , sem pais constrangidos, avó ameaçadora e menina aprendendo a dividir....
Vamos mudar a cena e imaginar a mãe comprando o chocolate e abrindo a caixa e entregando apenas 1 bombom para a filha e um para o pai. Neste momento a menina solicitaria a caixa toda e a mãe, calmamente diria :- compramos esta caixa para todos nós, você pode comer quantos quiser, porém eu darei a você um de cada vez. Se esta ação fosse repetida sempre em momentos distintos, com certeza essa menina saberia entender a situação e não faria escândalo no shopping. Quanto à atitude da avó...bom vamos deixar para uma próxima vez!!!
Um abraço.



segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tenho que procurar uma psicopedagoga, e agora?

Muitos pais me procuram alegando que a escola solicitou uma avaliação com uma psicopedagoga. E agora o que fazer?

A aquisição de conhecimento e o sucesso escolar é um assunto importante para os pais e fundamental para o desenvolvimento dos filhos. Mas nem sempre isto flui com agilidade e perfeição. Às vezes algo não vai bem e o rendimento escolar fica prejudicado, o relacionamento aluno, escola, amigos e familiares, também estão abalados.


Quando isto acontece, a participação de um profissional capacitado é fundamental para a reestruturação do aluno no ritmo escolar e na estabilidade emocional e social.

Como psicopedagoga atuo diretamente com a criança diagnosticando suas dificuldades e também na orientação aos pais auxiliando-os a compreenderem e redirecionarem o comportamento problemático de seu filho, como birras, agressividade, indisciplina, ausência de limites entre outros fatores.

Não exite em procurar um profissional capacitado. O tempo pode ser um aliado na recuperação do rendimento escolar.

Entre em contato  e agende um horário!
Um abraço
Debora Corigliano

terça-feira, 5 de junho de 2012

VAI TOMAR LEITINHO COM A MAMÃE!


Este texto é de autoria de um amigo Flávio Lettieri. Li em seu blog e gostei muito! Vale a leitura!!!

Vai tomar leitinho com a Mamãe”, gritou o homem irritado ao ver a bola sair pela linha de fundo.

“Chuta igual macho, seu pezinho de boneca”, esbravejava o mesmo homem, alguns instantes mais tarde.
Dentro da quadra, o menino de cabeça baixa tentava não ouvir os xingamentos que vinham do seu pai.
Tudo isso eu presenciei no último domingo, quando acompanhava meu filho em um campeonato de futebol.
Era um evento com centenas de crianças entre nove e quatorze anos, de diferentes regiões de São Paulo. Alguns bons de bola, outros nem tanto, mas todos ali movidos por suas paixões pelo futebol.
Havia também os pais. Alguns vibrantes, outros nem tanto, mas cada um, de sua forma, torcendo por seus filhos.E tinha também esse babaca, ops, esse pai.Acho que fiquei ainda mais sensibilizado porque o menino tinha o mesmo nome do meu filho. E, como ele, também era magrinho e jogava de atacante.
O pai, contrastando com o menino, era grande e forte. E, não bastando essa desproporção de tamanho entre os dois, o troglodita, ainda que inconscientemente, fazia de tudo para que o garoto se sentisse ainda menor.As pessoas em volta estavam incomodadas com a situação, mas, assim como eu, creio que avaliaram que uma intervenção seria provavelmente mais complicadora do que benéfica.
Por fim, acabei trocando de lugar e me privando daquela cena, após presenciar o desfecho bizarro de um gol…O time do garoto pressionava no ataque e a bola caiu no pé do menino. Ele chutou no canto. O goleiro adversário fez a defesa, espalmando a bola para dentro da área. Outro garoto do time aproveitou a chance e tocou a bola para dentro.
Gol!
Os garotos saíram comemorando, inclusive o “Filho do Pai”.O menino alegre olha para o pai, pedindo a sua aprovação.O homem, com a sua mão erguida, mostrava o número três.O menino ainda eufórico correu em sua direção, com o sorriso aberto.“Três. Três chutes fracos na mão do goleiro. Com esse chutinho de moça não vai fazer gol nunca. Ainda bem que o outro cara chutou igual homem”, gritou o pai.O sorriso desapareceu do rosto. A euforia acabou. Enquanto todos comemoravam, o menino magrinho vivia a sua angústia. Aproximou-se do seu “grande” pai e com a voz tremida disse: “desculpa, pai”.
Aquilo me deu um nó na garganta. Saí de perto, com o coração partido e com a cabeça pensando em um monte de coisas…Possivelmente esse cara grandão deva se ver como alguém muito pequenininho. Toda aquela valentia com o garoto deve ser apenas o reflexo de uma insegurança enorme.Fiquei pensando em como ele seria no seu ambiente de trabalho…
Pelas roupas que vestia e pelo próprio perfil das pessoas no evento, deveria ser alguém com boa escolaridade e com um bom nível sócio econômico.Talvez o cara seja chefe de alguém.E, se ele age assim com o filho, deve agir da mesma forma com os subordinados.
Se ele transfere para o filho as suas cobranças, as suas frustrações e os seus fracassos, deve ser um tirano com seus empregados.
Fiquei pensando nos chefes que eu já vi pela vida afora que tinham esse mesmo comportamento. Todos eles, sem exceção, escondiam uma criança assustada, insegura e diminuta dentro de si.
Essas pessoas gritam para fora, pois precisam esconder os seus próprios gritos interiores.Massacram os outros para fugirem de seus medos.Querem se mostrar grandes para esconder o quanto são pequenos.
O time do menininho ganhou o jogo!Do jeito dele, ele também comemorou a vitória. Dos outros, não a dele. Não tinha como ele se sentir vencedor.Esse menino, com seu “grande pai”, eu vi no domingo. Mas sei que existem muitos outros casos iguais por aí.Sei que existem muitos chefes brutais por aí.
Felizmente, nem chefe eu tenho e não preciso passar por isso.Mas, para aqueles que trabalham com esses trogloditas e que não podem enfrentá-los, ou enchê-los de porradas, deixo uma dica:
Lembrem-se que essas pessoas escondem uma criança assustada. E, para uma criança assustada, o melhor remédio é mesmo o carinho.Pode ser difícil, absolutamente difícil, mas ainda assim é o melhor caminho.



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domingo, 8 de abril de 2012

Entrevista com a Psicopedagoga Debora Corigliano


 Entrevista com a Psicopedagoga Debora Corigliano, autora do livro Orientando pais, educando filhos . Além de escritora e palestrante ela participa de vários programas de TV, sempre orientando pais a viverem em harmonia com seus filhos.


O que é e para que serve a Orientação Familiar ?
A Orientação Familiar é uma forma rápida e eficiente de ajudar as famílias que passam por vários tipos de dificuldades de convivência, comportamento e rendimento escolar de seus filhos. Ela atua diretamente na apresentação de novas posturas que facilitam a resolução dessas dificuldades.

Como acontece?
Geralmente os pais me procuram no consultório porque estão passando por dificuldades com seus filhos:

• Baixo rendimento escolar
• Desorganização
• Falta de concentração/atenção
• Falta de limites
• A escola solicitou uma avaliação psicopedagógica
• Dificuldades em fazer lição de casa
• Baixa auto estima da criança / adolescente
• Outras opções
Porém a expectativa gira em torno da criança. Os pais solicitam que algo seja mudado na vida do filho, para que a situação que motivou a consulta seja resolvida.

O atendimento é feito somente para a criança/adolescente?
É neste momento que a orientação familiar entra em cena, pois eu acredito que não adianta focar o atendimento só na criança.A família tem um papel importantíssimo neste tratamento.
Pesquisas comprovam que atendimentos voltados à família e não só a criança/adolescente apresentam resultados mais rápidos e eficazes. Quando a família se mobiliza em prol da criança/ adolescente as mudanças comportamentais fluem de forma que todas se sentem melhores nesta ação. Eu mesma tenho muitos casos que comprovam a eficácia do Orientação Familiar. Fui chamada certa vez para atendimento domiciliar, pois a criança estava com problemas de comportamento na escola e falta de limite em casa. Os pais não sabiam como lidar e a escola solicitava uma ajuda profissional. Realizei o atendimento semanal somente com os pais, por aproximadamente 3 meses e fiz uma visita á escola. Após este período, os pais comentaram comigo como o filho havia mudado e melhorado, e eu respondi que não havia atendido o filho, na verdade eu não o conhecia pessoalmente. A mudança e a melhora ocorreram nas atitudes dos pais que refletiram diretamente no filho, adequando seu comportamento.

Na prática como acontece?
O primeiro encontro com aproximadamente 1 hora é feito com os pais/responsáveis para conversarmos sobre o motivo da consulta, neste momento combinamos a ação seguinte: geralmente são 3 a 4 encontros com os pais (dependendo da idade da criança), 1 na escola (dependendo do caso) e 3 a 4 com a criança/adolescente. Esses encontros podem acontecer 1 ou 2 vezes por semana. A cada etapa um relatório é enviado aos pais.

Qual a importância da parceria com a escola?
Esta parceria é importantíssima, pois em muitos casos a criança apresenta dificuldades em aprendizagem e relacionamento que se manifestam nos ambientes que ela convive: família/escola. Desta forma um encontro com a professora se faz necessário para focar as dificuldades e entender a conduta da criança.

O atendimento é feito apenas através de conversa ou há alguma outra dinâmica?
Sim, o atendimento é repleto de estratégias para facilitar o vínculo entre criança/adolescente e psicopedagoga. Com os pais, ¨estudo de ações¨ , são feitos em conjunto e cada atendimento torna-se único e valioso.

Qual a duração do atendimento e como é finalizado?
Não existe um tempo determinado, pois casa caso é um caso. A cada período eu vou sinalizando a família sobre o processo, os resultados obtidos e o momento de alta.

A orientação familiar é indicada somente para famílias com problemas e dificuldades?
Não, a orientação familiar é indicada para pais que querem entender melhor casa fase que seu filho está e com isso agir com ponderação e harmonia para educá-lo com eficácia e segurança. Alguns pais me procuram, pois estão esperando o 2º filho e querem agir acertadamente durante a gravidez e após a chegada do bebê. Outros me procuram quando a família está passando por mudanças (casa, escola) ou por perda de alguém muito próximo, alguns querem orientação para escolher a 1ª escola e o processo de adaptação. Nesses casos a orientação familiar age de forma preventiva, colaborando para estruturação e harmonia familiar.

Qual a mensagem que você pode deixar para as famílias?
Minha mensagem é para que as famílias busquem ajuda e orientação, pois com esta ação, podem evitar problemas futuros maiores. A ação preventiva na orientação familiar é fundamental para educação e desenvolvimento dos filhos dentro de uma família estruturada e harmoniosa.

Como os pais podem entrar em contato com você?

Através do telefone: (19) 33857100 / (19) 33831173

E-mail: deboracorigliano@hotmail.com

Blog: www.orientandopaiseducandofilhos.blogspot.com








sábado, 17 de março de 2012

PROJETO BEM ESTAR- PALESTRAS

Estudos comprovam que funcionários felizes são mais motivados, têm mais comprometimento, cultivam a harmonia no ambiente de trabalho e consequentemente apresentam melhores resultados às corporações. A importância de um funcionário feliz para a empresa está a médio e longo prazo diretamente ligado ao sucesso dela.
Mas como garantir esta felicidade corporativa? Quando um indivíduo se sente realizado profissionalmente, dentro de um sistema de competitividade, sobrecarga e de metas a serem atingidas, o lado pessoal dele certamente será afetado. Por este aspecto nem sempre o suposto sucesso profissional reflete o bem estar como um todo. Este indivíduo, em breve irá sofrer e isso refletirá em seu desempenho profissional.
Todos nós precisamos de uma estrutura consistente familiar, para que a vida tenha qualidade. Faz-se necessário contemplar o indivíduo na sua totalidade, não só no trabalho, mas também nas suas relações interpessoais com amigos, filhos e família, para que ele obtenha sucesso em todas as áreas da mesma forma. A isso denominamos “ equilíbrio”.
No ambiente coorporativo, uma liderança organizacional tem condições de oferecer subsídios para este “equilíbrio”: famílias em harmonia / funcionários felizes/ produtividade e motivação plena.
Com ampla experiência em orientação familiar, Debora Corigliano desenvolve o Projeto Bem Estar que visa apresentar aos funcionários palestras que percorrem o caminho da emoção de ser pai/ mãe passando, inclusive, pela necessidade de desempenhar todos os papéis que a sociedade lhe impõe. Visando ajudá-los a transformar o pouco tempo que dispõe em momentos de qualidade, nessa delicada relação. Serão abordadas situações práticas que ajudam a valorizar a relação de pais e filhos, focando o amor, o respeito, o limite, o diálogo, entre outras situações cotidianas. Quando uma família vive em harmonia, todos refletem esse bem estar e vivem felizes e muito mais produtivos.
Debora Corigliano é autora do livro “Orientando Pais Educando Filhos”, especialista em orientação familiar atua realizando atendimentos em seu consultório em Campinas e realizando palestras em empresas e escolas. Realizou o projeto Amigos da Escola pela Rede Globo de televisão nas fases 2009, 2010 e 2011, tem pela TV Sec. 21 um curso EAD para família: “Pais e filhos uma parceria de sucesso”. Através de seu blog www.orientandopaiseducandofilhos.blogspot.com escreve artigos sobre orientação familiar e educacional. Freqüentemente é convidada a dar entrevistas em programas de TV e rádio, além de colaborar com seus artigos em várias publicações.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O olhar atento de um professor pode ajudar muito um aluno!


Conversei com uma amiga que recentemente passou com seus dois filhos por um assalto. Além do trauma que esta experiência trouxe, no assalto foi roubado todo o material escolar dos meninos que estava no carro. No dia seguinte, minha amiga foi à escola e conversou com a coordenação comentando o ocorrido e solicitando orientação de como organizar novamente a vida escolar dos meninos. Os livros roubados seriam comprados, porém surgiu a dúvida de como agir com o conteúdo que estava nos cadernos. A coordenação foi muito prática nesta questão, o que já havia sido assimilado e avaliado, poderia ficar para trás, apenas conteúdos de português e matemática que ainda seriam avaliados precisariam ser xerocados de outro caderno. A professora do filho menor que está no fundamental 1 solicitou que o caderno de caligrafia fosse refeito. Minha amiga discordou da professora dizendo que o menino havia passado por um trauma muito sério com relação ao assalto, estava apresentando reações de medo e insegurança e que o exercício motor que o caderno de caligrafia propunha já havia sido feito anteriormente! Concordei com ela. Mas o que quero ressaltar dessa história toda é a sensibilidade do professor de ensino fundamental 1 frente a uma questão emocional e traumática do aluno. Vejo que o enfoque era o caderno de caligrafia e o material perdido e não a estrutura emocional dessa criança.
Peço a vocês uma reflexão: Um aluno bem emocionalmente, com estruturas sólidas, consegue atingir melhor os objetivos propostos pela escola. Se isso é um fato, porque o professor não dá a devida importância?
Vejo muitos professores focando sua aula em conteúdos , quando a turma toda precisa de atenção, e atividades que a façam equilibrar-se emocionalmente.
Quando uma criança passa por um trauma ou a turma toda, como foi o caso da escola de Realengo no Rio de Janeiro, a professora, ou melhor, toda a equipe deve ficar atenta para ajudar esse aluno, não só pensando no que se perdeu, mas sim em como ajudá-lo a voltar para uma rotina emocionalmente saudável.
Em uma entrevista Juan Casassus, filósofo e sociólogo chileno afirma que a importância dos fatores emocionais ligados a aprendizagem é muito importante e tem um peso fundamental no desenvolvimento do aluno. Segundo Casassus “Quando os estudantes se sentem aceitos, os músculos se distendem e o corpo relaxa. O reflexo disso é que eles se tornam mais seguros. Assim, o medo se reduz, as crianças ficam mais espontâneas e participativas e sem temor de cometer erros - quero sublinhar que o mecanismo da tentativa e erro é fundamental para aprender. Confiantes, elas são capazes de mostrar até mesmo o momento em que o interesse pelo assunto tratado em sala desaparece - e o porquê de isso ter ocorrido. Construir uma relação assim pode demorar, mas certamente nunca será desperdício de tempo.”
Nesta situação de trauma, o professor precisa ter a habilidade de observar o aluno e ajudá-lo, neste caso a palavra mais adequada e que todo professor deve conhecer é a resiliência.
Recentemente li um artigo da professora Dra. Sandra Maia Farias Vasconcelos que nos mostra como lidar com situações de traumas. Leia a seguir:
“Há mais de quarenta anos, a ciência tem-se interrogado sobre o fato de que certas pessoas têm a capacidade de superar as piores situações, enquanto outras ficam presas nas malhas da infelicidade e da angústia que se abateram sobre elas como numa rede engodada. Por que certos indivíduos são capazes de se levantar após um grande trauma e outros permanecem no chamado fundo do poço, incapazes de, mesmo sabendo não ter mais forças para cavar, subir tomando como apoio as paredes desse poço e continuar seu caminho?
As experiências e estudos feitos têm mostrado algumas explicações científicas sobre esse fato. A biologia defende o ponto de vista de que cada ser humano é dotado de um potencial genético que o faz ser mais resistente que outros. A psicologia, por sua vez, dá realce e importância das relações familiares, sobretudo na infância, que construirá nesse individuo a capacidade de suportar certas crises e de superá-las. A sociologia vai fazer referência à influência do entorno, da cultura, das tradições como construtores dessa capacidade do individuo de suplantar as adversidades. A teologia traz um aporte diferente pela própria subjetividade transcendente, uma visão outra da condição humana e da necessidade do sofrimento como fator de evolução espiritual: o célebre “dar a outra face”.
Mas foi o cotidiano das pessoas que passam por traumas, que realmente atravessam o vale das sombras, o que realmente atraiu a curiosidade de cientistas do mundo inteiro. Não são personagens de ficção que se erguem após a grande queda; são homens, mulheres, crianças, velhos, o individuo comum do mundo que retoma sua vida após a morte de um filho, a perda de uma parte de seu corpo, a perda do emprego, doenças graves, físicas ou psíquicas, em si mesmo ou em alguém da família, razões suficientes para levar um individuo ao caos. Esses que são capazes de continuar uma vida de qualidade, sem autopunições, sem resignação destruidora, que renascem dos escombros, esses são seres resilientes.
A resiliência é um termo oriundo da física. Trata-se da capacidade dos materiais de resistirem aos choques. Esse termo passou por um deslizamento em direção às ciências humanas e hoje representa a capacidade de um ser humano de sobreviver a um trauma, a resistência do individuo face às adversidades, não somente guiada por uma resistência física, mas pela visão positiva de reconstruir sua vida, a despeito de um entorno negativo, do estresse, das contrições sociais, que influenciam negativamente para seu retorno à vida. Assim, um dos fatores de resiliência é a capacidade do individuo de garantir sua integridade, mesmo nos momentos mais críticos.
Não se é resiliente sozinho, embora a resiliência seja íntima e pessoal. Um dos fatores de maior importância é o apoio e o acolhimento, feito em geral por outro individuo.”
Assim como o filho da minha amiga terá que ser resiliente com o apoio da família e da escola, aquelas crianças de Realengo-RJ também, porém a ajuda do professor é fundamental neste processo.
Professor leia mais, procure informações pertinentes ao bem estar emocional do seu aluno, com certeza você fará a diferença na vida dele!






sábado, 28 de janeiro de 2012

Família e escola: 1ª parte - A volta às aulas!

 Nesta época do ano, a maior preocupação dos pais na volta às aulas é a compra de materiais escolares e uniformes. Querem deixar tudo pronto e arrumadinho para que o filho tenha vontade de voltar às aulas.

Porém algo também importante não pode ser deixado de lado. O recomeço ou para alguns que estão ingressando no ensino fundamental, o começo da vida acadêmica. Para o aluno iniciar um ano letivo entusiasmado e manter-se assim ao longo do ano, muitos detalhes além do material escolar devem ser providenciados. A família deve se organizar para a nova fase da rotina escolar.
Se a criança está ingressando no ensino fundamental ou está nas séries iniciais, vale ressaltar:

  • Organize também um material para estudos, com revistas e gibis para pesquisa.
  • Um local apropriado para fazer as lições, que poderá ser organizado pela própria criança.
  • Uma caixa contendo lápis, tinta, cola tesoura e outros itens para realização das tarefas. 
  •  Jogos que correspondam à faixa etária de seu filho, que estimulem a alfabetização, a linguagem escrita, a matemática ou até a língua inglesa.
  • Sites  com conteúdo apropriado para o ano escolar. Ensine seu filho a acessar este tipo de conteúdo.
  • Estabeleça com ele uma rotina de atividades, com horários para estudo, lição de casa, TV, computador, vídeo game entre outras atividades.
  • Não esqueça de colocar nesta rotina o momento do “ócio”, toda criança precisa ter um momento para brincar, descansar ou simplesmente ficar a toa.
Se  seu filho é  adolescente e já possui alguns hábitos que precisam ser melhorados, vale ressaltar:

  • Organize seu local de estudo, não é porque ele já é adolescente que precisará fazer isso sozinho, com a parceria dos pais tudo fica mais fácil e prazeroso.
  • Organize com seu filho uma rotina diária de estudos. 
  •  Monte um quadro de atividades, incluindo tempo para estudos e diversão. 
  •  Dê para seu filho de presente alguma literatura que faça parte de seu dia a dia. Por exemplo, se ele é fanático por futebol, compre um livro ou revista sobre este assunto. Com certeza ele terá prazer em fazer esta leitura e poderá ser o início de um novo hábito saudável.
  • Proponha grupo de estudos em sua casa, adolescentes gostam de atividades em grupo. E o ato de ser a anfitriã fará com que você ganhe pontos com seu filho. 
  •  Atividades culturais podem fazer parte da agenda de seu filho. Organize-se para tal.
O mais importante é você estar presente na vida escolar de seu filho, por mais que ele apresente autonomia e responsabilidade, a presença e o interesse dos pais sempre será um incentivo para esta fase acadêmica. Seja exemplo nas diversas ações relacionadas ao estudo, hábitos de leitura e comportamental. Muitas vezes uma ação vale mais que muitas palavras.

Boa sorte nesta nova fase!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Orientação Familiar

Você conhece o serviço de Orientação Familiar?


Este serviço consiste em orientar pais e ou filhos a lidarem mais assertivamente com as dificuldades no relacionamento do dia a dia em família. Conviver e se relacionar nem sempre é muito fácil , pedir ajuda é uma ação comum e com bons resultados.

Ter filhos pequenos e educá-los corretamente, dividir as tarefas diárias, saber lidar com a dupla jornada de trabalho e tantas outras ações em muitos momentos ,levam as famílias a entrarem em confronto e desarmonia. Neste caso a Orientação Familiar acontece como forma preventiva  e apaziguadora .

Muitas famílias já receberam este serviço de orientação e hoje conseguem viver com prazer e harmonia.

Ligue e agende um horário para conhecer este serviço.
Debora Corigliano
19- 3383-1173 ou deboracorigliano@hotmail.com